sexta-feira, 22 de maio de 2015

A matemática do amor

Não deu para pensar a respeito do que a professora inglesa Hannah Fry inventou a respeito do tema, através de uma palestra que faz estrondoso sucesso na internet e transformada em livro, onde tenta dar lógica a um sentimento que é completamente incapaz de lidar com esses tipos der fórmulas. Essa numerologia do amor, que mais parece aquela fórmulas prontas, uma tentativa de ganhar na mega-sena e outros jogos que mais depende da sorte do que de outra coisa. Eu tive umas namoradas uma vez e apenas uma vez que pensei nessa questão de viver um grande amor, de que poderia dar tudo certo e que o sonho se tornaria realidade, mas não era a hora certa, o momento também não era o certo e a pessoa depois não parece a certa para ambos os lados, me lembro que uma vez ela me disse “não é tudo aquilo que eu achava que fosse um dia”, do tipo, eu me enganei. O Homem costuma não dar importância para isso, quer dizer alguns homens. Sei que essa namorada, naquela noite foi uma questão de meio assim, amor platônico, de passar uma noite inteiro acordado com ela, no maior sentimento de abraçar, beijar, acariciar e até transar, foi um sentimento que transcendeu aquilo que qualquer pessoa pensa que possa acontecer, mas foi apenas uma noite, que não se repete mais, a mesma que aconteceu aquela vez na 24 de outubro, num café, às 5h da manhã, quando, com uma amiga de uma namorada, colocamos uma fichinha numa máquina dessas que tocam músicas mecânicas, escolhemos uma música do Engenheiros do Hawaí:”Para ser Sincero” e daí para diante, o que era para ser apenas um café, foi um convite para dançar no meio daquele pessoal jovem que estava lá apenas conversando, que acabaram por olhar e se admirar aquela casalzinho perto dos quarenta e poucos, dançando apaixonadamente e inexplicavelmente. Diz a professora inglesa que “A matemática é a linguagem que ordena a natureza. AS emoções humanas são naturais e, portanto, seguem padrões que podem ser numerados e organizados”. De que se o relacionamento não der certo pode se colocar a culpas nas equações, como dizem os filmes às vezes, de que a culpa pode ser até das estrelas. De que responder as perguntas das chances de encontrar a alma gema e como saber se o pretendente é mesmo par ideal e o melhor, se existe a hora certa para casar. De que um dos segredos da professora é não se levar muito a sério. Tem coisas que às vezes no amor, nem um amante resolve para resolver a questão, porque acaba sendo pior ainda do que se tinha antes. E hoje em dia, qualquer um pode ter. Ter um amante ou dois, serve para completar a relação, já que não se pode ter tudo, acabamos mesmo é fragmentando as relações pêra que essas tentem ser as mais completas possíveis e ninguém quer esperar a hora certa para chegar esse amor, ele vai chegar, pode demorar, mas ninguém quer esperar muito e vai se envolvendo daqui e dali, tudo muito fácil de se separar hoje em dia, como aquela minha namorada lá do início que dizia que as cartas até já tinham tudo certo de quem seria à pessoa com quem ela ficaria, que não seria eu é claro, seria um caribenho, mas o que ela não saberia dizer era como tirar da cabeça aquela noite que passamos juntos e transformamos e um modelo de matemática ideal para que uma noite apenas desse certo os caçulos de que é o amor verdadeiro, ou seja, de quando conhecemos a pessoas e dissemos para nós mesmos, que não importa o que aconteça é essa a pessoa que eu quero ficar para sempre.

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