quinta-feira, 4 de abril de 2019

O caso do delegado que usa calcinhas

A cena ontem foi deplorável, pelaram o delegado e ele apareceu usando a calcinha da mulher dele, um fetiche, uma tara sexual, um deboche, isso não tem importância na intimidade, apenas quando é exposta é que é o problema. Eu usei uma vez, me lembo como se fosse ontem, eu estava na casa da namorada e aconteceu um problema, não havia uma cueca sobressalente num momento de dificuldade, eu poderia ter ficado sem, mas ela acabou por me convencer que o melhor era usar uma das dela, eu não tive medo, mas me lembro quando estava trabalhando o que significaria se fosse descoberto, já que a empresa era conservadora e obedecia a rituais de controle da disciplina e das orientações pessoais dos funcionários.
Uma coisa é a vida que se leva, como pessoa de bem, com família, emprego e manutenção das tradições, pagadora de impostos, de religião e de certezas em relação ao futuro, a outra vida é a atrás da outra vida, aquela que não vemos na noite, nas boates, nas saunas, nas ruas, a vida que não se apresenta na sociedade, o lado impuro da rotina que se quebra pelas fecundações cerebrais dos desejos impróprios, essa vida é a que calcinha não mostra.

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