segunda-feira, 1 de abril de 2019

Espelho da Vida - o final

A gente esperava mais. Com a bela Vitória Strada e Alinne Morais dando show de interpretação, não deu nem para Vera Fischer, mas é que o tema poderia ser melhor encaixado de uma forma mais tipo de A Viagem, de Ivani Ribeiro, já que os recursos técnicos hoje estão melhores, mas que o modelo, através de um portal, seria mais aceito, a possibilidade ficar transitando entre as vidas, a gente não consegue perceber a funcionalidade na vida real e porque os encontros de pessoas de uma determinada situação acabariam se materializando através de uma nova geração.
Depois de muito tempo encontrei um antigo romance que não se concretizou, ele não teve nem início, porque alguma coisa aconteceu que interrompeu aquele acontecimento, ou seja, era necessário continuar de uma outra forma que não aquela, como se fosse do nada, apenas desisti e não pude mais continuar aquilo que não me interessava de uma forma completamente inexplicável. Isso se repetiu depois de alguns anos com uma outra pessoa, mas é que não ligou, nem para transar, ou para ter uma noite de prazer, apenas levantei de uma forma como se tivesse acabado alguma coisa ali mesmo, dali para frente não foi possível mais explicar aquela sensação. Isso sim eu entendo que pode ser alguma forma de aliteração sobre a nossa capacidade em lidar com alguma situação que não seja do nosso controle e que a gente esteja ali por engano. São quando os anjos que cuidam da gente acabem desistindo ao contrário, embora o contexto seja simpático e queira nos dizer alguma coisa do tipo de que não estamos sozinhos, mas que não podemos ter sequer uma oportunidade de nos identificar com a nossa outra personalidade, por mais que a gente precise estar na companhia dela, acabamos vendo Deus nos seus mistérios, ocupando as situações que nos elevem a uma qualidade superior. O desafio deve ser diferente ao que estamos procurando, mas a resposta sim a grande solução do problema.

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