A desonestidade da esquerda sobre a concessão de parques e praças à iniciativa privada em Porto Alegre - baseado num texto de Paulo Germano

Os comentários hoje se superaram, nem teve tantas agressões e o pessoal contribuiu com argumentos, com pensamentos e posições que é isso que interessa. Daniel Scola e Paulo Germano defendem o governo Marchezan e não incentivam a discussão, plebiscito ou uma leitura mais abrangente do projeto pela sociedade, assim tem sido com os projetos que retiraram direitos dos servidores, causando certamente futuras batalhas jurídicas que vão se estender por anos, podendo o poder público ter que devolver tudo com juros e correção monetária o que feriu a Lei que já existia quando os servidores fizeram concurso e optaram por seguir aquela carreira, se fosse apenas para os novos concursos e funcionários, esse risco não ocorreria. Atribuir a esquerda, nesse cenário em que a "direita" volta a ocupar o espaço em que foi dizimada quando a população queria esquecer a ditadura e tudo o que ela representou, é uma forma de provocar a discórdia e o desentendimento, poderia usar um termo mais leve como oposição num ambiente democrático, como aqui o dos comentários que foi rico em opiniões, não é uma unanimidade, está muito longe disso pelo que vimos aqui. Porto Alegre elegeu um prefeito e seus vereadores que estão aí, para implementar o novo, que já é bem conhecido até. O próprio PT foi a favor das terceirizações e concessões, mas a gente sabe que isso não deu muito certo, o Estado continua devendo até as calças e ninguém sabe onde foi parar o dinheiro que seria a saída para todos os problemas. Qualquer evento que envolva o prefeito está marcado a esses desconfortos com a população, pois está desgastado com as suas intenções de mexer na população conservadora de Porto Alegre, que não acredita em soluções mágicas e ainda não viu uma postura diferente que a não a do confronto, ele está muito longe de ser um líder carismático com uma capacidade de ser um agente transformador de uma cidade que procura mais do que nunca por atitudes que elevem o povo a uma situação de esperança depositada em quem tanto confiou nas urnas.