terça-feira, 22 de novembro de 2016

Decretei a calamidade financeira

Na verdade eu não sei o que isso significa, o governador decretou, e disse que vai cumprir a risca, os funcionários vão pagar e vão ter os seus direitos cortados na pele e talicoisa, mas a relação deveria ser onipresente com a minha, o que seria eu decretar a minha calamidade? Eu poderia fazer o que, já sei, andar de ônibus ou a pé, é o primeiro passo, e o segundo, é não comprar, e não tirar dinheiro do caixa eletrônico, mas isso é impossível, a carteira está vazia, amanhã tenho que assistir a final da Copa do Brasil, posso tentar gastar o menos possível. O que acontece é que sempre acaba acontecendo alguma coisa que não se encaixa em tempo hábil. Na verdade, decretar significa, mudar paradigmas e cortar todos os supérfluos, como cinema, teatro, jogos, e também, sair de casa, como assim? E a vida? Isso durante um determinado tempo, apenas 1 ano e 4 meses, que passa rápido, e vender tudo que se pode, além daquilo que já está previsto em contrato, está na hora de baixar os preços e tentar arrumar alguma saída que a gente consiga resolver isso tudo de forma ética, e tentar não se meter em encrencas, principalmente com mulheres, não gastar com refrigerante, palheiros e outros vícios, está na hora do trabalho exaustivo que dê prazer e que não acabe apenas nos levando para o infarto do miocárdio, temos que ter prazer e encontrar uma saída para incrementar as receitas e não apenas cortar as despesas, aonde mais posso cortar que não me afete a alma?

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