terça-feira, 17 de abril de 2018

Juremir X David

Lendo a crônica de Juremir sobre David Coimbra, me remete ao me grande amigo Nilton, e mesmo com a aafinidade da nossa amizade, a nossa "concorrência profissional" um dia pode ter nos separado. Nilton seguiu o caminho correto, uma vez ele me viu cair no banco da Famecos, a gente tinha tomado umas que outras, e eu de repente, fui ao chão, do nada, apenas caí, e se a amiga dele não aponta para mim, ele poderia inclusive ter ido embora, com ela é claro, e me deixado ali, tentando me recuperar do ocorrido. Hoje eu confesso que não estaria naquele lugar e naquela hora, poderia rever todos meus conceitos e atitudes, minha mãe deveria ter visto que eu tinha um probleminha de adaptação as situações, eu deveria me encontrar em mim mesmo para depois continuar, não precisaria passar por tantas coisas estranhas, eu deveria ser um Nilton e talvez ele quisesse ou devesse ser um Nelsonpoa, toda sua vida, mas ele tinha suas convicções e seus protocolos, não conseguiria ir além do cachorro quente estragado. De qualquer forma, meu amigo tinha medo da mulher e da perda do relacionamento e dos filhos, somente se dava ao ponto de querer aproveitar a vida de solteiro, mesmo quanto casado, quando a mulher viajava, ou se fazia des-presente, isso tem nome, e desde então a nossa parceria não tinha mais nada a ver um com o outro, apenas as lembranças que ficaram no passado. Nossos finais foram bem diferentes, e a menos que o universo conspire a meu favor, de forma, reparadora, já que eu ainda tenho muita coisa para devolver, há de se esperar concluir a reforma da maneira mais proveitosa possível, sem que a onda do mar me derrube mais vezes que o necessário.

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