terça-feira, 25 de setembro de 2018

TQC ao estilo Japonês

Foi pelos anos de 1993 que participei de um curso, muito questionado pelos participantes, de um tema recém apreciado no Brasil, o da Qualidade Total. eu sempre trabalhei com qualidade, e uma palavra que até hoje está presente em vários ambientes, MELHORIA CONTÍNUA, ao estilo Japonês, povo que nada tem a ver comigo, exceto nos filmes de guerra e nos filmes que passam no cine Guion, meu reduto de conforto e meditação aqui em Porto Alegre, ali passam os melhores filmes do mundo e mesmo que nem pensem em chegar na TV, num Tele-cine, ele acaba sendo passado lá, e olha que já assisti filmes ali com um ou dois expectadores no máximo.Vi filmes japoneses da melhor qualidade, da cena de trens, de crianças, velhos e até de zumbis, cena de um fantasma em cima das costas do ator principal, de terror é claro, sem falar nos Ultramnens da vida e do famoso e tão humanitário Nacional Kid, ao qual tenho a coleção completa até hoje. Zico acabou por trazer o futebol aos japoneses e entregar a oportunidade de eles mesmos nos derrotarem em jogos de Olimpíadas ou amistosos, é um modelo baseado sempre na limpeza e na obsessão por fazer a primeira vez e fazer certo.
Bem, eu não me enquadro nesse modelo, na minha vida pessoal principalmente, a paciência acabou por me tornar uma pessoa sem objetivos definidos e eu não vivo um dia a cada vez, como já me definiram em alguns aspectos, fazemos isso quando a coisa saiu do controle, logo, existem coisas muito importantes na vida que deixam essa questão da qualidade e do controle de qualidade muito abaixo ou fora completamente da linha do Equador. Nós, quando estamos sozinhos, não podemos errar, é isso, qualquer tipo de erro, nem amigo, parente, filho e estranho pode nos socorrer com a nossa sã consciência além de nós mesmos. Aqui não se tem vergonha na cara, os Japoneses prezam por essa questão, muito mais do que o dinheiro propriamente dito, eles tem vergonha, mas também fazem e com muito melhor capacidade, eles são bons nisso, mas também são bons em como descobrir os acontecimentos. O pior é, sem dúvida, ser descoberto, em todos os sentidos, levar uma vida paralela onde você vive uma intensa fiscalização moral é o risco do suicídio, só se matam os fracos e os que não tiveram a capacidade de serem colocados à prova na escola e treinados para isso. Embora tudo não passe de uma encenação é uma ensinamento para vida.
É isso que se passa quando procuro entender e me compartilhar com o estilo japonês, de como ser lido e visto naquele país tão diferente de mim e das minhas ideias e raciocínios sobre os formatos militares que tanto acompanham no Brasil, eu não fiz o serviço militar e não consegui enxergar no que isso me beneficiaria na minha disciplina, eu chega nas aulas com 40 minutos de atraso e pedia para professora não apagar o quadro que eu precisa copia a lição, hoje bastaria um clic na máquina e eu poderia dormir mais tempo e não chegar atrasado, sempre. Dependendo da empresa que eu trabalhasse eu poderia ou não chegar no horário e sair mais tarde, trabalhar depois do horário e ainda ganhar para isso, não segue o que eu sempre chamo de incompetência, tinha muito trabalho mesmo, acumulado de anos de pouca produtividade ou de um modelo fora dois padrões do Taylorismo, embora isso seja muito abrangente, não é o espaço que eu gostaria de reforçar a forma como eu vejo o meu modelo e porque eu não dei certo como deveria, não sou  um perdedor, mas para ser ganhador eu precisava ser mais disciplinado, estuda mais, não me envolver com tantas mulheres e sim com as mulheres certas, que te desafiassem a ser melhor e não somente procurar ser mais do que eu realmente era na capacidade de interação, e eu era um enganador, mas um modelo que servia para resolver coisas pendentes na vida de todas, inclusive na minha.
O que eu faço referência a essa fase de minha vida, de primeiro a valorização do trabalho realizado, com a experiência adquirida. da capacidade de realização, pouco teve a ver com essa influência Oriental, mas volto a reforçar, se fosse me ensinado o modelo desde criança, eu estaria vendo a terra de cima, com outros olhos e a minha missão certamente aqui seria outra, pode apostar.

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