Sinopse: O que existe além daquilo que vemos pela janela ou escutamos no andar de cima? Imobilhados é um espetáculo de máscaras expressivas, no qual o espectador é convidado a espiar fragmentos da vida de moradores de um edifício. Revelando particularidades existenciais individuais e coletivas, vizinhos desdobram suas relações e testam os limites da convivência, expondo seus segredos, anseios e fragilidades.
Imobilhados
Máscara EmCena / RS
Teatro Adulto
Indicação: 12 anos
Duração: 80min
Nelsonpoa: Morei no 10º andar, era um apartamento de dois quartos, eu ficava só, me imaginava às vezes uma gata dormindo comigo, mas isso terminaria com minha tranquilidade e nem para um encontro esporádico seria ousado, porque eu não poderia dormir, aquele apartamento foi um complexo de sentimentos enrolados por um ano, com piscina, churrasqueira e outras qualidades que me levaram a morar bem e com um aspecto engimático, com grande possibilidade de ser descoberto, saindo de um anexo para voltar a viver, deixando para trás o que tinha ficado na memória translúcida, por uma ideia de que era possível recomeçar novamente.. Depois disso, encontrei um novo local, que parecia uma nova onda de estabelecer vínculos, saí para um bairro que mostrava para o mundo a sua essência, o seu carnaval particular, o seu mundo vivo e atuante, cada vez que tocava aquela campainha por engano eu gelava, na madrugada fria, no aperto do coração cambaleante, do 7 de setembro extenuante, com dores de barriga no limite da alma. Assim como aquele 10º andar com avisos que eu não devia sair de casa em determinado momento, o aviso de que o entupimento do banheiro como a troca do vaso do outro, mostrava que havia alguma coisa errada no jeito de conduzir o meu papel, a necessidade de modificação de um proposta e o retorno ao anexo que um dia, apenas como visitante parecia um lugar que eu já ocupava há muito tempo e não devia ter saído enquanto o probema de fato não fosse resolvido.
Nelsonpoa: Morei no 10º andar, era um apartamento de dois quartos, eu ficava só, me imaginava às vezes uma gata dormindo comigo, mas isso terminaria com minha tranquilidade e nem para um encontro esporádico seria ousado, porque eu não poderia dormir, aquele apartamento foi um complexo de sentimentos enrolados por um ano, com piscina, churrasqueira e outras qualidades que me levaram a morar bem e com um aspecto engimático, com grande possibilidade de ser descoberto, saindo de um anexo para voltar a viver, deixando para trás o que tinha ficado na memória translúcida, por uma ideia de que era possível recomeçar novamente.. Depois disso, encontrei um novo local, que parecia uma nova onda de estabelecer vínculos, saí para um bairro que mostrava para o mundo a sua essência, o seu carnaval particular, o seu mundo vivo e atuante, cada vez que tocava aquela campainha por engano eu gelava, na madrugada fria, no aperto do coração cambaleante, do 7 de setembro extenuante, com dores de barriga no limite da alma. Assim como aquele 10º andar com avisos que eu não devia sair de casa em determinado momento, o aviso de que o entupimento do banheiro como a troca do vaso do outro, mostrava que havia alguma coisa errada no jeito de conduzir o meu papel, a necessidade de modificação de um proposta e o retorno ao anexo que um dia, apenas como visitante parecia um lugar que eu já ocupava há muito tempo e não devia ter saído enquanto o probema de fato não fosse resolvido.
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