domingo, 16 de setembro de 2018

Os oitenta de Lya Luft

A mãe sempre falava de Lya Luft e eu nem sabia da dimensão daquela admiração, mas foi numa das suas crônicas na revista Veja que veio o signficado do que ela escrevia e de que como, palavras bem colocadas, com uma linguagem simples e entendível, eram capazes de me contagiar, de me fazer compreender os relacionamentos familiares e a percepção de que tudo pode ser aprendido como um filme, de que para continuar o mesmo, a gente necessariamente precisava mudar. Esse talento todo e a sua capacidade de superação em relação as suas perdas é o grande X da questão, de que toda essa energia captada para revelar nos seus textos e crônicas nos mostram que quem tem essa capacidade acaba por em certo ponto da vida tendo alguns revés enigmáticos que nos atingem por inteiro, e quanto mais isso acontece, mas existe a necessidade de escrever sobre o que diz a nossa alma. Lya tem essa capacidade de nos fazer pensar e sentimentalizar as suas vivências e com isso tentarmos ser um pouco melhores do que a gente espera para nós mesmos no dia a dia.

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