segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Como e quando contar aos filhos que o casamento chegou ao fim

Especialistas alertam que um olhar atento aos filhos é fundamental antes, durante e depois do processo

Os filhos sentem quando a coisa não está bem e o que muitos não sabem é que depende da atuação dos filhos se o casamento se manterá ou não e por quanto tempo. Evidente estamos falando de uma situação que não envolve assuntos externos, como o caso de um dos parceiros estar tendo um caso ou envolvido com outra pessoa, ou uma pessoa mais jovem, necessitando passar por um momento de respiração já que o casamento já perdeu o fôlego e o interesse na outra pessoa precisa se re-inventar de uma mesma ou outra maneira, botando-se mais lenha na fogueira. Eu mesmo sei de caso que o filho disse ao pai de que estava na hora de ele ir viver a sua própria vida, aquilo que tanto desejou, mas que não fez, porque fez o sacrifício pelos filhos e para não desgastar ainda mais a relação de inexistência de casal e agora, mais velho e doente pelos vícios do relacionamento, estava na hora dele partir. 
Os filhos são determinantes, mas, envolvidos na situação, não se dão conta do que está ocorrendo, não tem capacidade e maturidade, mesmo com toda experiência passada pelos pais, de lidar com uma situação tão incapacitante. Os filhos apenas precisam observar saber a hora da capacidade de intervir, até para deixar a coisa como está mesmo, mas o que de fato acontece é que sem a maturidade suficiente, acabam, por força da circunstância tomando partido de alguém ou de um terceiro, e com isso, acabam sepultando e ficando responsáveis pelo ocorrido, pior, acabam vendo que o que parecia ser o ideal, acabou vendo ruir a estrutura emocional e íntegra que formaram a sua própria personalidade, podendo chegar a extremos de doenças sintomáticas e uma degeneração na capacidade de aceitação do ex parceiro como sendo um fiel na balança quando necessário. Um separação litigiosa é o fim de um sonho e que se reaparece como um pesadelo sob várias circunstâncias, tantas que se procura forças para um novo recomeço sob uma novo conceito de recuperação, não se recupera algo que foi destruído de uma forma tão prejudicial a si mesmo.
As separações amigáveis requerem a afirmação de que a separação era o melhor caminho, ninguém aguentava mais viver aquele suplício de relação que não era para ter sido nem a verdadeira razão do amor, apenas foi uma questão de oportunidade, mais tarde, nos filhos, encontram os erros do início daquele começo sem uma razão de amor profundo, apenas de paixão e sexo, construção de uma família, que apenas procura se conservar mantendo laços e vínculos por formalização de um modelo grotesco e falido de um passado que não evoluiu como o verdadeiro motivo de ser e de viver em sociedade familiar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...