Produção retira Mel Maia do palco durante bate-papo com Laura Müller e recebe críticas nas redes sociais

Serginho Groisman questionou a sexóloga sobre como os adultos devem falar sobre sexo com os adolescentes

Com acesso fácil a internet, qualquer um é capaz de qualquer coisa em qualquer momento. Para conseguir uma revista de mulher pegada há alguns anos atrás, ou assistir um filmezinho, era necessário ir no Carlos Gomes, ou no Lido, onde só passavam os filmes mais abusados. Depois veio o Áurea, isso virou até desfile ao vivo com atores. Uma libertinagem. Depois veio o sofazão e o Libert´s, os blogs´de mulheres e uma sofisticação imensa em relação a depravação, só coisa boa, não era mais necessário se expor, tanto. Até nas locadoras as pessoas se intimidavam, se constrangiam com os filmes de sacanagem...esse pessoal adolescente está muito mais a nossa frente do que outra coisa, viemos de um tempo bárbaro, escondido de tudo e de todos, perdemos muito tempo e não vamos recuperar aquilo que poderia nos ensinar muito de como se comportar durante a vida adulta, uma verdade sobre como teria que ser um comportamento com uma mulher e principalmente falar com ela de como ela e ele deveriam se comporta durante o casamento. Essa é a grande questão, muitos permaneciam presos a uma situação de querer sair de casa, das cobranças e acabavam ficando grávidas para realizar a independência, ia ter que sair mesmo, que fosse dessa maneira, depois a gente veria como fazer.
Essa modalidade de entendimento, a gente poderia perceber melhor do comportamento e da fala desse pessoal alternativo que acabam experimentando de tudo, o que os adultos só faziam muito tempo depois, em situações de completa desfiguração do contexto real, logo, se a censura manda ou sugere que não se exponha adolescentes a assuntos que não estão devidamente preparados para debater além dos muros da escola, melhor preservar a instituição, tudo uma grande bobagem, porque esse pessoal sabe de sexo muito melhor do que ninguém, só não sabe muito o que fazer com ele, tamanha a liberdade para uso e abuso do corpo em relação a mente, que assiste a tudo abestalhado.