segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Eu sou o Eike - a continuação.

Fico pensando quando a PF vai vir atrás de mim e me levar para cumprir pena, depois acabei me lembrando uma delação premiada e que eu na verdade me comparo a ele apenas pela questão de resolver perder tudo é começar do zero, ainda por cima, não paguei mais os fornecedores por questão do que o Sartori e Markezan fizeram com seus funcionários, é o Fortunati também, se eles podem, eu também posso. Eu me comparo ao Eike, e acho que foi nos 50 anos que acabei me dando conta do que eu estava vivenciando, um aniversário fora dos padrões, até porque nos últimos anos eu sempre ia carona do meu filho, ele fazia o aniversário e eu assoprava a vela junto, e depois acabou eu mesmo soprando a vela, por uma questão de auto-afirmação, e na verdade de independência. Depois veio outros assuntos em relação as pessoas que conviviam comigo, já não me viam e gostavam de mim da mesma forma, eu havia crescido. Teve uma hora que preferi ir para Bangú 8 e preferi ir sozinho mesmo, sem querer visitas, pois tudo aquilo que o Eike foi um dia, não haveria mais como ser da mesma maneira, existia uma outra pessoa por dentro e agora mesmo eu não queria mais estar preocupado em ser a referência, eu apenas queria era ser eu mesmo, sem que a coisa tivesse um desfecho tão ruim. De qualquer maneira, quando sair da prisão, Eike vai ver a situação de outra maneira, e eu ainda estarei certo de construí um novo caminho e uma nova jornada, eu tive tudo que era necessário para se manter no topo, eu talvez tenha cansado daquele modelo nefasto e pouco provocante, ou que me desse alguma alternativa de ser uma pessoa melhor, de me livrar de sentimentos que não correspondia o que eu agora sei o quanto é importante, eu quero mesmo são as respostas para chegar no ponto de voltar. Estou no caminho certo?

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