terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Escrevendo uma autobiografia

Um amigo me pediu para ir reescrevendo a autobiografia dele. Eu o conheço muito bem, vários dos meus textos de 2011 são da época em que travavamos uma batalha muito grande sobre os acontecimentos ocorridos entre 2001 e 2010. Mas eu não sei dos mistérios que passam pela vida dele, sei que ele não é uma pessoa comum. Temos uma amizade de mais de 28 anos, uma amizade consolidada, e o nosso assunto girava em torno geralmente de uma costela. Sei que ele passou por uma fase difícil de família e de romance, no trabalho também. Ele foi um vencedor, mas sofreu muito com isso e as pessoas não se importam com isso, eu sim, todos tem a sua história. Sem saber tudo acho que a história fica incompleta, mas como contar os dealizes de pensamentos e de fatos que jamais poderemos contar por está abaixo da linha do entendimento e de aceitação? Esse meu amigo uma vez falou em suicídio, foi quando eu vi que ele realmente confiava em mim. E lembro que a perturbação e se dava num campo do inimaginável e eu procurando entender o que levaria uma pessoa a enfrentar a si mesmo colocando em risco a sua própria integridade? O tempo passou e acho que ele se tornou uma outra pessoa, sem as mesmas dúvidas, mas com outros complexos e resoluções, sem entender Ainda que não basta ter tudo, já que muito pouco tivemos em determinada época, os princípios em relação ao nosso eu, transcendem a nossa imaginação, precisamos criar um lapso temporal de criação para chegarmos aonde de fato queremos e precisamos nos mostrar, a verdade de quem somos e se temos a possibilidade de enxergar um novo eu, com a visão do quem fomos.

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