segunda-feira, 4 de julho de 2016

Restaurante das Cucas: a comida caseira na BR-116

Pois li no Roteiro da Sara sobre esse restaurante a gora vou dissertar sobre aquela fase turbulenta da minha vida.

Várias vezes estacionei naquele lugar e quase que sempre, comia aquele sanduíche de pernil, maravilhoso, como eu amava aquele lanche com aquela coca-cola. Sem falar nos Ala-minuta, que delícia. Aquele tempo não existe mais, mas basta eu querer voltar aquele lugar que tanto representou para mim. Fiquei uma vez na estrada, com o carro parado, a bomba de gasolina da Brasília esquentou, a outra vez o carro não pegou, minha mulher conseguiu fazê-lo pegar na marra. O cachorro que várias vezes ficou preso esperando a gente almoçar, latia tanto que nem sei como podia aquele animal ser daquele jeito. Sem falar que a cuca de banana, sempre novinha, e as mesmas pessoas que atendiam há anos naquele mesmo lugar. Não sei o que de fato representam essas lembranças e o porque agora aparece isso na minha frente novamente, de tão afastado que fiquei. A verdade é que eu sempre parava ali, na ida, porque na volta o trânsito era intenso. Eu teria muitas histórias para contar daquela estrada e daquele restaurante, mas não sei se cabe em tanto tempo de convivência do passado. Talvez os sonhos me levem a algum lugar que eu possa de novo encontrar aquele período de outra forma, eu precisaria mesmo era me reencontrar comigo mesmo, com o melhor do meu passado, das coisas que eu fazia e que batia palmas para o tanto de sobriedade para lidar com aquelas ocorrências.
De uma hora para outra eu comecei a me ver sozinha, a viajar sozinho e andar sozinho, eu mesmo me bastava, e tinha tantas outras coisas que eu queria fazer, que acabei mesmo é querendo ficar sozinho e não me interessava mais no que tinha para frente. Quem sabe talvez um dia eu volte.

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