quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Porque não vou votar II

Esse texto do David mostra apenas a questão que envolve duas opções para presidente, um desfile de vaidades. O PT que a gente conhece na minha opinião é o menos pior e o outro o próprio texto do David define ele corretamente, é um tosco, um primata (e não um primário), com ideias atrasadas anteriores à década de 60, não sei porque ele fez esse referência, deve ter a ver com o nascimento dele.
David fala de que o PT não tem senso crítico, porque eles desmoralizam o crítico, não interessa quem sejam, são maus e que na verdade são os que os criticam. Mas a grande sacada desse texto provocativo, é que quem criou o Bolso foi o próprio PT, que acabou aqui em Porto Alegre mesmo, jogando a Prefeitura nas mãos da direita conservadora, depois de muitos anos daquela ditadura que o pessoal nem se lembra do que foi e o que era, aquele apadrinhamento para qualquer coisa, do medo e da incerteza de cometer qualquer ato falho, valia a pena se arriscar naquela época, você poderia ser considerado um subveriso, comunista, esses termos que a população nem sabia o que era, o povo queria era a liberdade de poder ir e vir e escolher alguma coisa que estivesse mais em condições de seus anseios, um atraso só, as coisas aqui demoravam muitos para chegar e não existia um mundo globalizado, existia um poder centralizado.
Essa forma de descrever o PT de forma tão ruim e dizer que o povo é burro é que me incomoda, o povo quer privilégios e quer poder levar vantagem e não está conseguindo isso faz horas, também, a roubalheira ficou num âmbito maior fora da margem de erro, discutir isso é nojento e é por isso que votamos, na ilusão de que os melhores façam a diferença, mas quando chegam lá, são seduzidos e manipulados pelo sistema, basta colocar a cabeça para pensar e começar a entender o modelo político e as migalhas que sobraram a população marginalizada.
Eu tenho um amigo que a melhor opção dele sempre foi a ficar em cima do muro, que é a opção mais segura e menos comprometedora, hoje ele vive a ditadura da mulher nova, relativamente falando, que manipula, comanda e deixa ele de vez em quanto pensar que ainda tem algum raro e estridente poder de decisão.
Eu vou votar!

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