domingo, 30 de novembro de 2014

O baile.

Foi outubro, era aniversário de uma colega de trabalho, minha chefe na época, tudo ia correndo bem, cerveja liberada, dança, petiscos, a gerenta do setor e o Ricardão pagaram a conta. Eu estava meio alto, mas presente em todos os momentos. Dancei com várias pessoas no círculo, o local se chamava Kiosque, ficava na Assis Brasil, não gostava de lá porque uma vez passei mal por aquelas bandas, não tinha saída de ar suficiente e era muito quente. Só sei que convidei-a para dançar assim, despretensiosamente. Fomos a pista na primeira vez e ficamos apenas girando, esperando ver o que ia acontecer, quando perguntei: - e agora?, ela respondeu: - não sei! e a dança foi rolando e os corpos se entrosando, como se dançassem há muito tempo juntos. Pararam para se refrescar e foram a mesa, sem dar o toque aquele de que queriam ficar juntos. Depois de um tempo, voltaram à pista e o clima ficou de romance puro, ela pode sentir a excitação do corpo deldmno seu, no meio da pista, ele nem se lembrou mais que já havia dançado com a gerenta. Era um momento mágico, um sonho de conquista. Foi então que do nada apareceu o Gibão, um colega nerd, e tomou seu lugar na pista e ele teve que deixar a pista e ir para mesa. Lembra que ficou conversando com a chefe durante um tempo, nem chegaram a conversar naquele momento. Ele foi no banheiro, quando voltou, elas já estavam indo, o que fazer? Ela havia ido com a irmã, a qual encontrou e teve coragem de pedir o celular. Então ligou às 4 mesmo. Ela atendeu, disse que morava sozinha e estava na casa dos pair resolvendo um assunto. Perguntei porque foi embora, disse que a fixei na pista com o Gibão, não aceitou aquilo. Disse que precisava falar com ela, mas era tarde demais para os dois.

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