sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Formatura e Formandos

Estive em duas formaturas familiares. Recordo bem de ambas.
Na formatura do meu sobrinho e afilhado, no espaço reservado a família só estava eu, quis o destino que eu saísse da condição de padrinho e representasse o pai dele, que não pode vir, desavenças que não conseguimos superar. A mãe, no dia, perdeu a chave da casa, não conseguiu chegar a tempo de ver a entrega do canudo, o destino nos prega cada peça; e eu me vi sozinho, como aquela música que canta Caetano. Era uma formatura de Medicina, se eu não faltei nem a do jardim de infância, não ia ser essa.
Encaminhei ao pai o convite do lugar que era dele me fazendo representar.
A outra formatura era do meu próprio filho, cheguei quando o hino estava sendo tocado, infelizmente minha carona estava bêbada e outro interessado perdeu o senso de compromisso familiar que nunca teve. Assisti em um lugar comum, que era o que eu merecia na voz do formando, esperei a entrega do canudo e o pronunciamento da apresentação dos novos admnistradores.
Fui na festa apenas do meu afilhado, na outra...apenas não fui.

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