terça-feira, 4 de junho de 2019

Quase 37 mil gaúchos receberão alerta da Receita Federal por terem declarado dinheiro vivo




Eu confesso que já tive dinheiro vivo em casa, naquela fase que o banco achava que eu ia dar um golpe de mais de cento e vinte mil reais, acabei tendo que usar a morada para ficar com o dinheiro retido dentro do fogão, dentro do colchão, dentro do som e em outros lugares que ninguém talvez fosse achar, eu precisava mesmo era de um fundo falso. Ter dinheiro em casa é um risco, como todo negócio, ele necessariamente precisa ser dólar para não desvalorizar, eu nunca consegui ter dólar primeiro porque eu nem sei o que é lidar com essa questão de dinheiro em espécie, eu teria que ter apenas um valor de ficção para me segurar na hora difícil, essa hora não apareceu porque todas as horas são difíceis e misturar a questão do banco com a de casa poderia complicar mais as coisas, só de banco eles me levam 86.00 para ter o dinheiro nos bancos. Os dois bancos são públicos, eu não consegui mais trabalhar com o BB porque eu perdi controle dos juros, não consegui levar os valores para casa porque o Banco foi mais ágil e acabou tomando aquilo que eu já não tinha. Talvez um cofre fosse a saída, mas para ter um cofre, alguém vai vazar a informação de que eu tenho um cofre, que eu guardo segredos, pior que realmente guardo e as informações contidas nele custariam muito caro, estão debaixo da cama é pior, completamente legível, qualquer um vai se dar conta que são apenas documentos, o que realmente seria mais importante do que o nosso passado amassado que diz tudo aquilo que a gente não quer mostrar, vai acabar aparecendo, cabe apenas um forma de se livrar dessas ou aquelas informações, não tê-las, assim como o dinheiro, tenha-o, mas guarde-o o quanto antes.

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