terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Quantidade de trabalhadores subutilizados no RS é recorde

Quantidade de trabalhadores subutilizados no RS é recorde

Grupo chegou a 1,027 milhão de pessoas no terceiro trimestre de 2019, alta de 7,9% em relação a igual período de 2018


Reflexo da crise econômica, o número de trabalhadores subutilizados permanece em alta no Rio Grande do Sul. No terceiro trimestre de 2019, o grupo aumentou para 1,027 milhão de pessoas. Trata-se da maior marca já registrada no Estado pela série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.
Frente a igual período de 2018, o avanço chegou a 7,9%. Ou seja, no intervalo de um ano, o grupo teve acréscimo de 75 mil pessoas.
Os subutilizados são divididos em três grupos. O primeiro é o dos desocupados, ou desempregados, que procuram, mas não encontram vagas com ou sem carteira assinada. O segundo contempla os subocupados, que realizam atividades de menos de 40 horas por semana, como os populares bicos. 
Por fim,  a terceira parcela é descrita como força de trabalho potencial. Engloba pessoas que chegaram a buscar empregos, mas não estavam disponíveis para atuar por diferentes motivos, além de profissionais desalentados que desistiram da procura por novas oportunidades.
Os dados integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad), cuja edição mais recente foi divulgada em novembro

Defasagem

Segundo o IBGE, o que puxou a alta dos subutilizados foi o grupo dos desempregados. Em relação ao terceiro trimestre de 2018, essa parcela subiu 11,1%, para 540 mil pessoas. Ou seja, teve acréscimo de 54 mil integrantes em um ano. 
A força de trabalho potencial também aumentou. Frente ao terceiro trimestre de 2018, registrou elevação de 12,1%, para 204 mil pessoas. Isso significa que, em 12 meses, 22 mil entraram nessa parcela. Já os subocupados passaram de 285 mil para 283 mil, recuo de 0,7%.
Analistas costumam mencionar que o mercado de trabalho é um dos últimos indicadores a reagir após períodos de recessão. Caso a economia brasileira ganhe fôlego em 2020, como sinalizam projeções, a criação de vagas formais também tende a avançar, apontam especialistas.
– À medida que a economia se recupera, os primeiros empregos a reagir são os mais flexíveis. 
Novas modalidades, como a de trabalho intermitente (sem jornada e salário fixos), permitem isso. A tecnologia também tem impacto, com o surgimento de vagas como as de motoristas de aplicativos – ressalta o economista Guilherme Stein, professor da Unisinos.

Expectativa de retomada

O otimismo com eventual aceleração da economia brasileira em 2020 encontra respaldo em sinais de melhora em setores intensivos em mão de obra. Entre eles, o comércio e a construção civil, que tendem a ser beneficiados pelo juro básico no menor nível histórico do país – hoje em 4,5% ao ano. Assim, a expectativa de analistas é de que o Rio Grande do Sul pegue carona no desempenho positivo, com avanço na geração de empregos.
Mas analistas salientam que também há riscos no horizonte, especialmente no cenário internacional. Fatores como crise na Argentina, guerra comercial entre EUA China e turbulência entre americanos e iranianos desafiam a retomada brasileira.
 que é
O grupo de trabalhadores subutilizados é formado por três categorias
Desocupados: trabalhadores que procuram, mas seguem sem encontrar emprego (formal ou informal). São popularmente conhecidos como desempregados.
Subocupados por insuficiência de horas: pessoas que trabalham habitualmente menos de 40 horas semanais. Por exemplo: quem exerce "bicos" de maneira esporádica.
Força de trabalho potencial: pessoas que chegaram a buscar empregos, mas não estavam disponíveis para trabalhar por motivos diversos, além de pessoas desalentadas que desistiram de procurar vagas, mas estavam interessadas em ocupá-las.

Nelsonpoa: Eu sempre me enquadrei no intermitente, mas eu sempre tive emprego fixo, acho que teria condições de escrever todos os dias e sobre qualquer coisa, mas eu teria que me relevar para sociedade e para o mundo, qual seria a graça sobre isso, como exemplo. Eu trabalhava em qualquer coisa e diante da situação difícil eu mesmo vendi várias coisas pela internet, coo regra, precisa de muita força de vontade e força para se expor na mídia. Aqui no RS eu produziria churrasqueiras personalizadas ou de ajustes automáticos para determinado tipo de situação e com espaços delineados, churrasqueiras recicláveis, terminou o churrasco a churrasqueira vai fora junto com o carvão. Ela tem apenas ida e não tem volta, é um nicho que eu gosto, mas não sei se a ideia dará certo,

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