terça-feira, 14 de janeiro de 2020

A ficha não caiu

Não vamos cair no mérito do porquê, e nem no tipo de relação, mas sim de que ela terminou. O acordo é bom para os dois, até que um deles rompa a corda e deseje refazer a conexão. Eu até achei que a linha poderia estar grampeada, mas isso não vem ao caso, já está mas do que evidente que a situação poderia estar resolvida, mas não é possível mais manter tudo no anonimato, não adianta apenas se esconder como se não fizesse parte da situação, o término acaba sendo uma atitude de que perdemos o jogo das relações e da vida, resta fazer recuperar não o tempo perdido, mas sim o espaço que foi deixado de lado, o estado de luto, a inevitável forma de resgatar o que foi perdido.
A grande questão é descobrir quando vai se virar a página de uma relação que a gente não quer que acabe, mas que já acabou, como retroceder o espaço de tempo e finalizar o processo sem qualquer possibilidade que a espera seja uma transferência de esperança. A decisão de não procurar mais o outro foi tão ridícula que não se pode ao menos tentar o equilíbrio, numa posição de hierarquia, como resolver a situação com a condição de o ciclo foi encerrado de vez, com medos, incertezas, e o não suportar das decisões equivocadas, mas importantes e que foram oriundas de terceiros, pelos que influenciaram e acabaram por decidir as reações que por fim fora as verdadeiras das atitudes que vieram a superar aquilo que era o mais importante. Certamente mais tarde, vai se dizer que foi tudo maravilhoso, só resta agradecer, quando na verdade bastaria apenas justificar o erro e pedir o perdão.

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