sábado, 15 de abril de 2017

Meus dias no inferno, baseado num texto de David Coimbra

Não gosto de escrever do celular, mas é que semana que vem começa um período de compras considerado delicado. Eu poderia escrever sobre isso, sobre equipamentos hospitalares, repelentes ou cartuchos e toners e O quanto a minha saúde depende disso inclusive a financeira, valho-me de Deus e rezo. Esse texto do David em que ele cita o inferno de Dante, ainda tive que comprar a Zero Hora para poder ler o mesmo na íntegra, pois a RBS bloqueou o meu acesso por questões que envolviam meu cartão de pagamento da assinatura digital, nem é todo texto que vale a pena comprar um jormal, me fez lembrar novamente a minha mãe, que não teve chance nenhuma contra uma trombose mesenterica. Imaginem um filho chegando no hospital e o médico diz que ela só tem 24hs de vida, não havia o que ser feito. É muito cruel. Quando me falaram de angioplastia e como fica a nossa virilha, ou as nossas costas como se houvessem chicotadas virtuais e são colocados molinhas para o sangue chegar na cabeça do pênis, um dos motivos pelos quais o sexo não assegurava nada. Pior do que um supositório, somente uma lavagem por entupimento. A enfermeira depois de enfiar a mangueira no ânus diz para aguentar quinze segundos e soltar...não dá nem dez segundos e aquela avalanche, misturado ao ciclone extra tropical? Um tsunami e um vulcão adormecido limpa tudo o que vê pela frente. Não é de agora que venho tendo alucinações e elas ainda não chegaram próximas a ex que certamente terá sua parte nessa minha vida maluca de histórias muito parecidas e ainda não tenho certeza se estou 100% fazendo parte disso que estou escrevendo e como eu gostaria de estar no meu real equilíbrio para me sentir mais consciente dos meus próprios atos e pensamentos.

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