sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Por que o número de divórcios no Brasil cresceu 160% em 10 anos: entenda os motivos

O amor para toda a vida, no entanto, continua sendo idealizado. O que gera uma contradição interessante, nas palavras da juíza aposentada, professora e advogada de direito de família Maria Aracy Medeiros da Costa:
– É como se as pessoas estivessem sempre insatisfeitas, mas nunca desistissem da satisfação.
Na opinião de Aracy, é a próxima geração que determinará se o alto número de divórcios é apenas um fenômeno do nosso tempo ou um caminho sem volta. Mas, se chamada a adivinhar uma resposta, opta pela segunda opção. Diferentemente dos filhos de “pais desquitados” das décadas passadas, as crianças de hoje já não sofrem tanto com esse estigma e lidam com certa naturalidade com o fato de terem pais separados. A tendência, portanto, é que esse comportamento seja, senão reproduzido, ao menos naturalizado.
Mas Aracy fica com um a pulga atrás da orelha com uma frase que ela tem ouvido com bastante recorrência no seu escritório. E que serve de alerta para que tende a achar que há um relacionamento perfeito aí fora, basta largar o maridão e procurar por ele: “Se eu soubesse que os problemas seriam os mesmos, eu não teria me separado”.
Ah, pois é.

Nelsonpoa: Um divórcio é um tiro no pé, que ninguém saiba, mas é. E os motivos às vezes nem se sabe ao certo quais são. Nos temos atuais, quando nos relacionamos o que importa é de fato se isso vai ter continuidade e se a pessoa que está ao nosso lado, consegue nos ouvir até o final e o quanto sentimos prazer de estar com ela, a questão sexual fica de lado nesse instante. Ainda precisamos saber que tipo de divórcio estamos envolvidos e o porque estamos participando dele ou não. Tudo é uma questão de momento, não sabemos definir ao certo qual ou quanto. Eu queria mesmo era mostrar o quanto disso tudo estava engajado no motivo, se será litigioso ou consensual, mas que ele poderia ser evitado na hora certa. A instituição divórcio ficou banalizado, e o certo é que antes de se falar em divórcio, deveria se falar em motivos e mais do que isso, em carência de tempo, para que se tenha certeza de que o que está ocorrendo não é apenas uma crise existencial de um dos parceiro ou dos dois, se isso não é um aviso, ou se isso não é um balanceamento, porque a pior coisa é tudo sair de uma relação, pasmem, ainda gostando do parceiro.
Eu tive uma amiga que se divorciou gostando, mas não aceitou a traição do marido, porque ela ensinou para ele tudo a respeito de sexo, que acabou e repassou a lição para secretária. Na verdade, a relação já era difícil no quesito se dar bem, mas o sexo era o mantenedor da relação, que acabou porque ele aproveitou os ensinamentos para uma mulher vinte anos mais nova do que ela, no final ele acabou se arrependendo e pedindo para voltar, ela insistiu no divórcio. Ele apenas aceitou, ela já vivia um outro amor, tão fatídico quanto o do marido, não devia, mas enfim, tirou até o nome dele, depois de muito tempo, também não devia. Após uma sucessão de tantos erros, acaba-se mesmo, quem sabe, voltando para uma situação anterior para poder continuar, você faria isso algum dia, depois de muito tempo?

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