quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O caso da rodoviária

Fazia muito tempo que não aparecia por lá, e eu cheguei apenas por um aviso do tipo aquele: “está na hora de voltar”.  Achei  a princípio por meio filho estar viajando, não era por ali que alguma coisa queria me dizer que eu devia voltar para o começo. Acho que não, devia voitar para o fim, onde tudo parou e onde acabei dizendo coisa que não devia ter dito, afinal, eu abri o verbo, por fim, acabei batendo a porta do carro e dizendo: “chega”! Apenas uma coisa me fazia lembrar aquela casa, aquele final de semana antes do cachorro morrer, aquele que caí dentro da piscina, literalmente, e não foi por causa daquele tombo, estava bem alcoolizado e gostava disso em pleno verão, isso prova que estou em forma, mas acho que não posso deixar de viver a minha vida e encontrar alguma coisa que eu goste mais, quem sabe voltar a dançar, talvez tenha sido esse o caminho, mesmo sem parceira, fazer que nem o meu colega que toda segunda feira vai ao encontro da número 2. Eu estou certo de que aquele encontro na rodoviária me serviu para isso, do quanto eu estava completamente envolvido naquilo que não enxergava mais o resto, e não é isso que a gente está mais procurando, apenas as respostas, que acabaram por não vir, elas estavam com certeza em outro lugar. O tempo passou e o tempo é remédio para tudo, as pessoas acabam colocando as coisas nos devidos lugares e acabam percebendo aonde erraram e porque erraram e o quanto quem está do lado da gente não nos conhece de fato, só sei que aquela passagem pela rodoviária me fez lembrar os momentos mais importantes a minha doação e o meu interesse, que agora já não sei se existe mais com a mesma intensidade, a moça que disse que quer apenas um namorado porque os relacionamentos acabam por ser desgastar pode estar certa, o que interessa mesmo é a companhia apenas um ao outro, desde que os interesses paralelos não se sobreponham, será que é isso mesmo?

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