A vida que ninguém sabe...
Escrevi meu primeiro libro com
base nisso, de uma vida que ninguém sabe, e que quase me arruinou e eu ainda
não pude divulgar porque não tinha a intenção de que alguém soubesse alguma
coisa sobre isso, mas sim, de apenas ter a certeza de passei por isso e que o
universo paralelo não contribuiu para isso, já acontecia há muito tempo e eu
apenas me arriscava porque eu já não acreditava mais apenas numa verdade, e não
prossegui, porque em algum momento isso deixou de ser importante, mas poderia
voltar, quem sabe me apaixonar e ter uma vida paralela nessa outra situação.
Quando se tem uma amante ou um
outro relacionamento que acaba deixando a sua vida familiar mais estável, a sua
válvula de escape lhe deixa mais tranquilo, você consegue lidar com todas as
outras circunstância e até as crises que não existem, eu falo de uma vida onde
ninguém é de ninguém, um lado obscuro que existe e é real, um lado em que está
quer sair, mas não pode, e que quem quer entrar sabe o que vai encontrar, é uma
onda devastadora que nos remete a um pensamento, de que isso não pode ficar
somente assim dessa maneira, tem que passar por um outro estágio, o da
sabedoria.
Uma vez falando com um ex-amigo
ele me contou a parte podre de um cunhado, e eu ouvi aquela conversa pensando
na minha vida obscura, e que eu apenas achava depois que aquela conversa nunca
havia acontecido, e que aquilo era uma ilusão e que ninguém era merecedor de
uma vida tão doida e sem sentido e que havia outros planos para que aquilo
pudesse ser resolvido, eu no fim, apenas não acreditei.
Ter uma vida que ninguém sabe, é
como escrever coisas desse tipo, que um dia as pessoas vão perguntar, do que
ele estava falando? De que vida era essa? Das amantes? Dos jogos de azar? Das
viagens que não existiam? Enfim, o que aconteceu para que tudo ficasse assim?
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