segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Passando a mão nas pernas delas

Não foi eu que me lembrei, foi um amigo meu que me recordou do fato. Foi no Carinhoso, aquele mesmo bar em que a Vera nunca mais falou comigo, porque eu  deixei-a sozinha. Levei-a para noite por queria dar uma chance para ela encontrar alguém e não tinha me dado conta que ela queria ficar comigo e eu não tinha realmente a noção da minha capacidade de me meter em rolos com as mulheres.
E as duas vezes que botei as mãos nas pernas das mulheres foi pelo menos motivo, estava realmente enlouquecido por causa da cerveja, que realmente me deixava muito mais ousada e com capacidade de fazer e dizer coisas que sei lá como podem deixar o ambiente numa situação de grande constrangimento. A segunda vez foi pior do que a primeira, eu não estava envolvido com ela, e apenas fiz por uma situação de como sempre, fora do contexto certo por motivo de um excesso de cuba.  Ela tirou a mão e quase me deu na cara, como ela mesmo me disse depois, ela pensava que eu era casado e que estava abusando, por nunca querer nada como ela quando estava sóbrio.
Mas aqui me refiro apenas ao primeiro caso, o de passar a mão, por debaixo da mesa, na mulher do  meu colega, que estava bêbado na minha frente, havia fumado um baseado e a mulher dele já vinha me tentando fazia horas, se insinuava, me olhava e me jogava charme, queria se entregar, e eu, sabedor disso, aproveitei para meter a mão nas pernas dela, e me lembro como se fosse hoje, depois que ele me recordou  do que eu disse para ele naquela época, e tudo me voltou naturalmente, da minha ousadia, da minha coragem e da sensação que passou por ela, que imediatamente se ergueu e olhou para mim, como se quisesse dizer que ali não era o local, embora me desejasse  desesperadamente e não sabia como se controlar naquela situação. Eu não me importava muito com as consequências, porque os riscos eram calculados assim, eu  poderia até beijar a noiva, mas casar como? E aquilo acabava me consumindo de uma forma que era um jogo de sedução, onde as pessoas acabam se envolvendo sem querer numa relação que não tinha a menor condição de virar um caso se quer, seria apenas uma transa e nada mais, com tantas situações adversas, era pelo apelo erótico que a situação chegou aonde chegou, o desejo do proibido e a vontade de se deixar levar pelo pó branco, que provavelmente afeta as cabeças das pessoas como se não existisse outra forma de se encontrar a felicidade sensual.

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