segunda-feira, 28 de março de 2022

Os prefeitos de Porto Alegre um pouco da história em relação ao funcionalismo

 "a saudade é um parafuso/

Que quando na rosca cai/

Só entra se for torcendo/ 

Porque batendo não vai/

Quando enferruja dentro/

Nem distorcendo ele sai"

Neusa recitou , a pedido de Collares, a sextilha do poeta Antônio Pereira.


Quem passou por todos ele, na foto faltou Tarso Genro, pode contar como foi a relação patrão x empregado na questão pública

Vilela, Dib, Collares, Olívio, Tarso Genro, Raul Pont, Verle, Fogaça, Fortunatti, Marchezan e agora Mello.

No governo Vilela, o penúltimo prefeito da era da ditadura, foi nesse governo que apareceu a questão do 13º já que funcionário não tinha FGTS, mas teria o pagamento integra na aposentadoria. Dib, entrou para um mandado tampão, pois um novo prefeito seria eleito. Foi nessa época que surgiu a AMPA, que conseguiu colocar no Paço municipal, uma multidão para reivindicar 30% de reajuste salarial, conseguiu 15%, o próximo governo se comprometeria a dar os outros 15%, realmente, aconteceu, com o governo Collares. Esse governo foi muito contraditório, dando os 15%, fez muitas obras, inclusive inaugurando o ginásio Tesourinha, mesmo inacabado. Foi neste governo o maior arrocho da categoria, 3 anos muito difíceis, muitos arrumaram outro emprego, e soltaram foguetes na sua saída, enfrentou greves, corredor polonês, Lixo, ônibus, Carris, foram os destaques, com ele fez o último plano de carreira que está em vigor até hoje. Lá surgiu a bimestralidade, uma visão do estadista sobre a questão ocorrida no governo dele, de querer proibir que outro governo não atrelasse mais a inflação às perdas inflacionárias. Olívio Dutra pagou pelo plano novo, uma fase que para isso, não existia nem papel no município, mesmo aquela fase da intervenção dos ônibus foi uma ideia que era uma tentativa de querer demonstrar o que não havia em relação às empresas, lucro fácil...

Tarso Genro era uma visão do Amplo e Democrático do PT, mas mesmo assim, foi nesse governo que aconteceram duas situações interessantes, a maior assembleia dos funcionários no  Araújo Viana, e a aprovação do primeiro redutor de salário por diferença mínima, dali para frente, sempre foram mexendo nas questões salariais e o abandono do prefeito para disputar a eleição estadual, deixando a prefeitura nas mãos do vice, Verle, que acabou com a hegemonia do PT, deixando uma dívida de mais de 120 milhões, isso que ele havia sido presidente do Banrisul, o que quer dizer que dinheiro não entendia nada, deixou de pagar a bimestralidade por 2 anos. Antes, Raul Pont, ala radical, esquerda convencional, Orçamento Participativo combativo e relação apática com o funcionalismo.  Assumindo fogaça, estabeleceu reajuste anual pela inflação, cumprindo na íntegra, o mesmo ocorrendo com fortunatti, que acabou parcelando alguns reajustes e implantando duas letras a mais na carreira do funcionário. 

Depois vieram dois governos de direita Marchezan e Mello, que se confundem, não pagaram mais reajustes salariais, mesmo que a Lei previsse, reajuste anual, e fizeram várias retiradas de direitos, atacando os funcionários da ativa e terceirizando a maioria dos setores, deixando os funcionários sem ter mais como manter os "pinduricalhos" que compunham o salário.  No governo Mello duas situações importantes, o aumento da alíquota de 14% para os aposentados, acima de parcela do salário mínimo e a tentativa de fazer a tal ressegregação de massas, mais um ataque ao Previmpa e os riscos ao servidor. O Simpa não encontra forças para combater a essas duas correntes, em virtudes das leis em relação a LRF e a Lei em relação à pandemia, que fizeram cumprir a risca enquanto que as outras Leis aprovadas na câmara não eram cumpridas, mesmo tendo superávit, gestões que perseguem e destroem a carreira do servidor.

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