sexta-feira, 10 de maio de 2019

Os valentões sem endereço das redes sociais destilam todo o rancor reprimido durante a vida inteira - baseado num texto de J.J.Camargo


Eu não consigo ler todos os cronistas, mas têm alguns que não abro mão, Dr. Camargo e Lya Luft são eles, gosto do David Coimbra, e se o dr. Olhasse os comentários que brotam em relação aos textos dele diria que é inacreditável, como pode ter tanto ódio e repulsa, quando ele fala do Bolsonaro principalmente, o pessoal se exalta e chuta o balde, aí sim, é um turbilhão de comentários ruins e péssimos, ninguém constrói, raramente aparece alguém para de alguma forma isenta avaliar que muitas vezes o texto é apenas uma provocação, como fazia Paulo Santana quando queria sair de um continuísmo, escrevia uma receita de bolo de carne. Mas toda essa questão bem sedimentada pelo Dr. Camargo, nos mostra o que temos em relação a educação e aos relacionamentos, e nos damos conta que as pessoas ainda fazem questão de se liberar de seus fantasmas e medos, e olha que tem pessoas que são obrigadas a conviver com isso, outras apenas se escondem em relação ao que dizem para outras pessoas, na frente de sua mulher e de seus dependentes, se mostram completamente diferentes, são eles que aguentam e suportam aquilo que não podem falar, sob pena de cartão vermelho, o que essa pessoas precisam é de um VAR, para se aprumarem, mas isso é problema de algum defeito que ficou contido no poço das almas perdidas. O que me preocupa são os que não mudam e não tem interesse em mudar, porque se acomodaram naquela robusteza e convicção de que estão sempre certos e que mesmo que estivessem, não fazem nada para mudar e continuam ali, reclamando dos outros, mesmo quando falham, porque elas sabem que falham, não se culpam, entende como um erro normal, não se chamam de idiota, não na frente dos outros, mas quando se encontra sozinho na sua própria avaliação fica se perseguindo e dizendo para si mesmo: “onde foi que eu errei”?  Quando a história mostra o quanto estava de errado em sua vida e só começa a reconhecer as suas falhas quando acaba percebendo que o projeto de vida não deu certo. E agora o mais importante, essas pessoas são tão carentes que mostram o seu lado mais afetivo e fraco na sua conduta pessoal e nos seus relacionamentos, quando estão a perigo, existe uma mistura de relações dessas pessoas viverem vidas que não são as dela e de não conseguirem deixar de viver a sua vida somente, porque ela enquanto não se resolver, não consegue acertar mais nada que está na sua volta, uma vida familiar congelante é uma forma mais que terrível de despertar a ira de sua frustração e infelicidade. Por isso que é muito bom ler Lya Luft e o próprio dr.  que nos ensinam tantas coisas com a sua experiência de vida profissional.

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