Eu não consigo ler todos os cronistas, mas têm alguns que
não abro mão, Dr. Camargo e Lya Luft são eles, gosto do David Coimbra, e se o
dr. Olhasse os comentários que brotam em relação aos textos dele diria que é
inacreditável, como pode ter tanto ódio e repulsa, quando ele fala do Bolsonaro
principalmente, o pessoal se exalta e chuta o balde, aí sim, é um turbilhão de
comentários ruins e péssimos, ninguém constrói, raramente aparece alguém para
de alguma forma isenta avaliar que muitas vezes o texto é apenas uma
provocação, como fazia Paulo Santana quando queria sair de um continuísmo,
escrevia uma receita de bolo de carne. Mas toda essa questão bem sedimentada
pelo Dr. Camargo, nos mostra o que temos em relação a educação e aos
relacionamentos, e nos damos conta que as pessoas ainda fazem questão de se liberar de seus fantasmas e medos, e olha que tem pessoas que são
obrigadas a conviver com isso, outras apenas se escondem em relação ao que
dizem para outras pessoas, na frente de sua mulher e de seus dependentes, se
mostram completamente diferentes, são eles que aguentam e suportam aquilo que
não podem falar, sob pena de cartão vermelho, o que essa pessoas precisam é de
um VAR, para se aprumarem, mas isso é problema de algum defeito que ficou
contido no poço das almas perdidas. O que me preocupa são os que não mudam e
não tem interesse em mudar, porque se acomodaram naquela robusteza e convicção
de que estão sempre certos e que mesmo que estivessem, não fazem nada para
mudar e continuam ali, reclamando dos outros, mesmo quando falham, porque elas
sabem que falham, não se culpam, entende como um erro normal, não se chamam de
idiota, não na frente dos outros, mas quando se encontra sozinho na sua própria
avaliação fica se perseguindo e dizendo para si mesmo: “onde foi que eu errei”? Quando a história mostra o quanto estava de
errado em sua vida e só começa a reconhecer as suas falhas quando acaba
percebendo que o projeto de vida não deu certo. E agora o mais importante, essas
pessoas são tão carentes que mostram o seu lado mais afetivo e fraco na sua
conduta pessoal e nos seus relacionamentos, quando estão a perigo, existe uma
mistura de relações dessas pessoas viverem vidas que não são as dela e de não
conseguirem deixar de viver a sua vida somente, porque ela enquanto não se
resolver, não consegue acertar mais nada que está na sua volta, uma vida
familiar congelante é uma forma mais que terrível de despertar a ira de sua
frustração e infelicidade. Por isso que é muito bom ler Lya Luft e o próprio
dr. que nos ensinam tantas coisas com a
sua experiência de vida profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente, se você tiver coragem...