A costureira dos Sonhos

Era sábado, apenas 4 pessoas no cinema. Eu sentei ao fundo, mal conseguia ler as legendas, uma pipoca, um refrigerante zero, e um bolo de milho, umas balas para distrair. Dentro da pochete vertical, um cachorro quente para depois, uma Fanta-guaraná mini para acompanhar. O filme Indiano é belíssimo, assim como outros que já vi naquele cinema e que deixam uma mensagem para o fundo dos nossos sentimentos, um conto de fadas ao avesso, com todas as possibilidades de não dar certo, o improvável em razão de religião, cultura, valores, enfim a única certeza era de que se descobre que uma união é impossível para um casal, porque a união seria realmente o caos, a completa tragédia e o ódio instalado numa vida que nem haveria de acontecer. O final realmente é glamoroso, porque ele sintetiza a resistência sem guerra e sem tragédia, o que parece que sempre temos uma alternativa melhor do que desistir, de que uma ideia pode transformar tudo aquilo que parecia impossível, e quando o amor está na frente de tudo, podemos entender porque somos capazes de atravessar obstáculos que todos e mais alguém podem deixam aparecendo como se fosse um rastro de mensagem construída devido a necessidade de realizar.
A costureira dos sonhos é um ensinamento de vida real, uma Gravidade na ficção, de que não devemos desistir do que nos um novo sentido na vida, uma forma de completar uma transição para um novo modelo e uma realidade, a busca da existência, da admiração, do respeito e do crescimento, como pessoa e como ser humano.
A costureira dos Sonhos é um conto de fadas indiano, aqui não vai adiantar falar dos atores, pois não faz sentido, eles representam pessoas simples, o filme é simples e gira em torno de uma ideia, ele nos eleva a condição de superação para quem ainda está procurando como se comportar para salvar o que ainda é possível lhe dar forças para continuar, uma mistura de emoções e de transformar a nossa alma em condição de que é possível se apaixonar, não perdendo a razão com experiência.