Nelsonpoa: Quem não gosta de MM, pois é, li alguns dos seus livros e vários textos da internet eu mesmo repassei, aquilo nos fazia bem. Em determinada época, aos domingos, a gente até comprava a Zero Hora, que mais da metade do jornal era classificados, por causa da coluna dela entre outros. Então, o que aconteceu que não tive mais interesse? Sendo sincero, não acredito mais no que ela diz e não me sinto abençoado com as suas palavras, que tanto nos motivaram a tentar ser mais positivo em relação à vida e aos relacionamentos.
Deixei de me interessar por MM não por que ela pensa e acredita, mas exatamente, pelo que ela não acredita, e a partir desse momento, falar sobre relacionamentos, por exemplo, você deve ser um sucesso, ou ser uma forma de ser seguida, não é o caso dela; como a grande maioria, até porque ela é normal, também bateu e apanhou no sentido fantasioso da palavra, e desculpem a minha opinião, parei de ler MM para não me sentir mais culpado ainda, por não acreditar e achar que aquilo não é um caminho certo, pelo que ela não representa mais para mim, enfim, não quero desmerecer o meu passado que me mostrou uma coisa, a verdade precisa ser mostrada de outra forma, e não podemos ser enganados por aquilo que não existe, é um sentimento apenas que não importa, mas que precisa e deve ser registrado, e olha que ainda às vezes me vejo tentado a abrir o jornal e tentar, mas agregado aos momentos que realmente me deixaram bem menos interessados por situações que dizem às mulheres e a forma como elas se relacionam com o mundo e com os Homens, diante disso, precisamos, nós Homens, ter a coragem de ver um novo padrão de comportamento em razão dos relacionamentos e o empoderamento da mulher nos tempos atuais. Prefiro ler um Fabrício C. em sua fase romântica e espetaculosa quando se pensa nos relacionamentos, é jovial, é belo, é emocional, mas fantasioso, nos diverte.
Eu comecei a escrever em 2001, e a forma era completamente artesanal e na forma de registro, para um livro no futuro, e encontramos vários textos aqui no blog dessa fase. Depois em 2011 foi o início desse blog, e depois de um problema de saúde a partir de 2014, mais intensamente até hoje, que ainda não pude dedicar-me somente a escrever eu ainda trabalho numa empresa. O que é mais interessante aqui, é que o anonimato nos deixa muito mais leves para escrever, ainda tenho alguns textos "escondidos", dizem muito, mas não tem referência verdadeira, porque não servem de exemplo, apenas de observação. O anonimato não me deixa evoluir porque o marketing e a parte tecnológica da questão vem de uma opção de ser um elemento aberto e com poder de comunicação, ainda não posso fazer isso e não sei quando puder se ainda terei essa vontade. Continuar ser lido mais fora do Brasil é o grande desafio e que aqui, a situação melhore em todos os sentidos, espero que algumas poucas histórias que ainda deverão aparecer por aqui, represente muito na vida de cada um.
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