A economia com o pagamento de cargos comissionados (CCs) no governo do prefeito
Nelson Marchezan Júnior foi de R$ 44,7 milhões nos dois primeiros anos. A
diminuição de R$ 36,2 milhões ocorreu na administração direta e indireta e de R$
8,5 milhões, nas três empresas do município, Carris, EPTC e Procempa. As
despesas com CCs passaram de R$ 224,7 milhões, em 2015 e 2016, para R$ 188,4
milhões, em 2017 e 2018, na administração direta e indireta. Na EPTC, Procempa e
Carris, o gasto com CCs caiu 38,7% – de R$ 21,7 milhões, em 2015 e 2016, para R$
13,3 milhões, em 2017 e 2018.
Além do valor, a quantidade de CCs também encolheu. Em dezembro de 2016,
último ano da gestão anterior, havia 856 cargos comissionados. Atualmente (março
de 2019), há 812 CCs na administração municipal – 5% menos do que no último ano
da gestão anterior.
O valor economizado com CCs daria para construir 12 Clínicas da Família como a inaugurada no bairro Restinga, que oferece um atendimento amplo, com 13 consultórios, seis equipes médicas, quatro odontológicas, farmácia, Raio-X e exames de laboratório e telemedicina (espirometria e eletrocardiograma).
O valor economizado com CCs daria para construir 12 Clínicas da Família como a inaugurada no bairro Restinga, que oferece um atendimento amplo, com 13 consultórios, seis equipes médicas, quatro odontológicas, farmácia, Raio-X e exames de laboratório e telemedicina (espirometria e eletrocardiograma).
A redução no gasto com CCs se deve à profissionalização do processo
seletivo do Banco de Talentos, um recrutamento inédito no País implementado
ainda na transição (em 2016) de governo do prefeito Marchezan. Profissionais
vindos da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) com larga experiência
no mercado orientam a faixa salarial de acordo com o perfil das vagas e escolhem
os candidatos conforme seus talentos e competências. Em 24 meses de atuação, o
Banco de Talentos recebeu 15.534 currículos, entrevistou mais de 3 mil
candidatos e garantiu a permanência de 100 servidores CCs da gestão
anterior.
“O processo busca selecionar o perfil mais adequado para cada vaga, com uma
remuneração condizente com a atividade a ser desempenhada”, explica Marchezan.
Na prática, acrescenta o prefeito, há mais controle nas designações de regime de
trabalho (dedicação exclusiva ou tempo integral). A opção pelo perfil técnico no
preenchimento de um posto também resulta em uma rotatividade menor nos cargos
comissionados.
Outras reduções de despesas – Na EPTC, havia 35 CCs em
2016. Em 2018, o número caiu para 24. O custo dos cargos comissionados na EPTC
diminuiu R$ 1,9 milhão de 2015/2016, quando se gastou R$ 6,8 milhões, para R$
4,9 milhões (2017/2018).
Já na Procempa, havia 45 CCs em 2015 e 37 CCs em 2016. Em 2017, eram 18 e,
este ano, são apenas 15. Os gastos caíram de R$ 10,8 milhões (em 2015 e 2016)
para R$ 4,9 milhões (em 2017 e 2018), diminuição de 54,6% (R$ 5,9
milhões).
Texto de: Eliane Iensen
Edição de: Rui Felten
Nelsonpoa: Até o final do governo vai ficar tudo igual, Marchezan vai tentar a reeleição, para isso acontecer, terá que fazer valer a Lei do menor esforço, ou seja, como a velha política, se compram vereadores com cargos e com os CC´s mesmo que eles não sejam necessários na Prefeitura, eles são efetivos nos gabinetes, eles são caçadores de votos, caçam salários e oportunidades de se manterem por algum tempo numa condição de assalariado. Esses CC´s embora tenham formação técnica chegam a passar vergonha com os funcionários do quadro que acabam mesmo é perdendo o interesse de fazer um trabalho de melhor qualidade, porque contratam um que não tem a menor condição de chefiar alguém por questões apenas técnicas e depois administrativas. Os CC´s acabam de ser aquela mola propulsora de manter o equilíbrio das contas das famílias e da sociedade como um todo, essa é a questão fundamental, porque se não há investimentos, o comércio começa a dar conta de que o dinheiro não circula, não resta outra alternativa se não fechar. Obras, elas sempre existiram, talvez o que não estivesse ocorrendo eram os repasses para que elas acontecesse, há pouco tempo atrás, o metrô estava quase sendo implantado aqui em Porto Alegre, agora o governo quer privatizar, que significa um custo maior, retirando novamente o dinheiro da mão do trabalhador e colocando na mão do empresário que pouco, muito pouco investe na capacidade produtiva, ele aprendeu a ganhar o dinheiro de uma forma fácil, enquanto o poder público não tiver a sabedoria de entender o que tem nas mãos, essa troca-troca de favores e de metologia de inercia, não vai conseguir fazer evoluir a cidade e por conseguinte a sua população.
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