Os 60+: a geração que fez a revolução sexual agora derruba estereótipos e clichês sobre o amor depois dos sessenta

Hoje, voltando ao passado eu deveria ter feito um acordo com o pai dela, nesses termos: Dona mãe dela, eu quero conversar primeiro com a sra. depois com o pai da Luiza. Mas quero a compreensão do que vai acontecer com ela e preciso que a sra. saiba das minhas intenções sobre o que eu quero fazer e o meu futuro com ela. Eu sei que ela gosta muito de mim, que ficaria com questões mal resolvidas e sérios problemas de aceitação e porque não teve coragem de ir atrás de mim, mesmo sendo tão nova. Então, nós vamos ter que acelerar o relógio para várias coisas. Eu não quero que a sra. esteja junto na hora que conversar com ele, quero apenas que aprove o que vai acontecer e vai ser melhor para todos. Eu, por conseguinte, vou ter que me policiar para não cair em tentações e ciladas que não acabem por atrapalhar o nosso relacionamento. Meu caro pai do Davi, a situação é a seguinte, eu andei estudando o caso e resolvi que só temos uma saída, e estou falando com o sr. primeiro para que ela entenda pelo sr. o que vai acontecer. Eu decidi que a primeira coisa que vamos fazer é, no nosso próximo encontro, ficarmos noivos, e será um jantar como quem o sr. quiser convidar, vai ser aqui, quem quiser vir de Porto Alegre, que venha, mas isso é apenas para oficializar o que vem depois, até eu tirar férias, o noivado vai apenas nos aproximar para saber se vai dar certo, dela comigo, porque a gente não tem certeza de nada ainda, só uma ilusão de uma paixão dela, que pode acabar em uma grande confusão se a gente não agir certo. Com essa proximidade a gente vai dormir no mesmo quarto, já com a data do casamento, apenas no civil, anunciada, e que a vida da Luiza não irá mudar nada em relação ao que ela tem que fazer que é terminar os estudos, ela precisa terminar aqui mesmo, logo, mesmo depois da união no civil, ela vai ficar aqui, pelos próximos dois anos, e eu continuarei vindo uma fim de semana sim e o outro não. Depois dos dois anos, ela virá morar comigo em POrto Alegre, alugaremos um quarto e faremos o casamento no religioso, aberto a todos os interessados e ela vai ficar morando comigo, eu vou procurar um médico para controlar o meu temperamento e ver se consigo manter tudo com um mínimo de tranquilidade, teremos filhos após ela conseguir emprego e terminar a faculdade, esse é o objetivo da coisa. Eu sei que é uma proposta ousada, mas se não for assim, teremos que terminar porque isso, essa distância e as tentações que acabamos recebendo em todos os momentos da nossa vida, seja no trabalho, na Faculdade ou na saída pra tomar um chopinho, significa que ninguém vai conseguir segurar essa minha "vontade", o casamento é inevitável, ela vai querer e vai botar o anel no dedo e vai gostar muito de mim , porque eu vou ensinar tudo a ela sobre o que uma mulher precisa saber para dormir com um Homem, não vai ser a mãe dela que vai mostrar para ela, sou eu. Se a proposta for aceita, eu já me preparo para o que vai acontecer desde já, e mantemos o calendário todo como planejado, acho que a possibilidade de dar certo é de 70 a 100%, eu também preciso trabalhar e estudar, para que o plano dê certo. Se eu convencer a minha mãe, acabo por fazer que a Luiza venha para minha casa em alguns finais de semana, vamos pedir ajuda no início, é disso que mais precisamos, compreensão, já que a atitude é minha.