segunda-feira, 17 de julho de 2017

"Li a sentença de Moro"

Parece brincadeira, mas não é, e vou ser sincero, eu realmente não me importo pela questão do triplex, esse presidente batalhou muito para chegar aonde chegou, enfrentando FHC e Collor, atravessou o país em busca do sonho que um partido teve a capacidade de encher a esperança de todos os brasileiros, não é isso que me incomoda, o sítio e o triplex, ele também não estava nem aí, pois quem administrava a vida dele, era a Mariza, que era a representante oficial dele para essas questões. O que me incomoda foi que vale o ditado aquele, uma maçã podre no meio das boas a gente já sabe. Para governar a gente precisa fazer alianças, e fazer acordos com quem não presta, boa coisa não vai acontecer. Foi isso, a gente acreditava que não vai ter golpe, vai ter luta, quem fez passeata e divergiu, acabou por se dar conta, que foi um verdadeiro idiota, mas é que com aquela encenação e diante daquela conversa disfarça de insensatez, vários de nós acreditamos que a coragem de mudar e a mudança se perderam naquele universo de corrupção e venda de tantas outras possibilidades que nem sabemos ao certo o quanto o país não foi extorquido por essa chinelagem que colocamos lá com o esforço do nosso voto, para dilapidar os hospitais, a educação e o país, foram anos subindo em palaques e caminhos por esse país afora, procurando criar uma nova conceituação de modelo, que iria terminar com essa porcalhada que nos mente e nos engana o tempo inteiro e usa a máquina para diversos bens pessoais. Cá entre nós, 9 anos e meio é uma sentença a impedir a garantia que de que não exista uma certeza de que possamos reverter esse quadro, deixa ele levar o apartamento para os netos e o sítio para um dia quem sabe ele ficar pensando como ele foi esperto em conseguir aquele espaço para o final da aposentadoria dele.

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