segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Como fazer um omelete sem quebrar os ovos...

Não existe forma e o momento então está chegando, novamente, terminarei um relacionamento de 04 anos essa noite, ele iria completar 04 anos no dia 12, não vai. Novamente, chegamos num ponto sem volta, e se dessa vez, ela não desistir, eu não sei mais o que vou fazer. Tudo é na verdade muito triste, mas é que essa questão não tem como ser mais levada adiante, começa a ser um martírio, e a cada novo pisar de ovos é mais um motivo para não continuar, está muito parecido com o caso aquele da loira da Getúlio, que cá entre nós, foi um dos maiores estorvos que passei e presenciei, e dali para frente, eu não acreditei mais em nenhuma mulher, porque elas não têm como cuidar de tudo ao mesmo tempo, e a melhor coisa a fazer nessa hora é sair fora, desistir, porque novamente não existe o mais importante, o tesão, acabou-se por trocar por uma série de outras coisas que não são importantes por aquilo que mais importa, ou seja, não é possível atender tudo quando se quer exclusividade. E a melhor coisa a fazer é dizer que os avisos, que não foram ouvidos, agora vão entrar em erupção e vai ser hoje, depois do sono, antes da natação, em que não vai se terminar, vai se avisar como será feita a entrega dos bens, já terminou pela manhã, quando ela botou o som no carro e ele botou o fone de ouvido. Não havia mais o que discutir, ela queria apenas uma companhia e ele queria apenas a companhia, aquela que representasse tudo que ele não teve até então, alguém de pegada, de chegada junto, de que não roncasse e não tivesse aquele arsenal de defeitos que toda mulher acaba apresentando depois que entra na zona do conforto e isso é que tem que acabar nos relacionamento, a comodidade, a sensação de segurança e de que um gosta mais do que o outro, e que o outro não precisa necessariamente ter o mesmo feito. Eu já sabia que não ia vingar, por isso nem me aproximei dos cachorros, era uma desconfiança familiar e com o final de semana demonstrando que eu não agregava mais nada naquele cenário, eu só tinha uma saída para fazer, me retirar e deixa-la naquele ninho de cobras, eu só tenho uma coisa a fazer, viver a minha vida e procurar uma alternativa paralela, alguém que me descobrisse como sou, que procurasse o melhor de mim e não me trouxesse tantos problemas, apenas alguns que fossem perfeitamente administráveis, que gostasse de tomar um vinho de vez em quando e que falasse a mesma língua pelo menos umas duas vezes por dia, que soubesse como me amar sem cobrar atitudes que não estejam acima da minha capacidade de atender, enfim, que por eu ser previsível demais, ela acabasse me achando o mais imprevisível de todos. Não vai passar dessa noite, e depois vamos ver o quanto previsível eu vou ser e o quanto eu vou desaparecer para que não seja mais encontrado em lugar nenhum, será apenas mais uma constante do meu livro de recomendações, de que foi isso ou aquilo que aconteceu no momento mais certo possível, mesmo que tenha sido um erro. 

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