terça-feira, 24 de novembro de 2020

Juliana Brizola apoia Manuela

 Bah, os comentários estão em clima pesado por aqui. Sinto cheiro de bolsonaristas sofrendo por antecedência. Botar um bolsonarista no Paço seria dar um tiro no próprio pé, direito e esquerdo, ao mesmo tempo. Dessa vez os funcionários vão migrar em bando para outras paradas.

 Pelo que vimos na pesquisa, os eleitores acima de 55 estão com Melo, sendo que seu vice, é um correligionário de Bolsonaro, ou seja, vacina, covid, máscara, testagem estando para vencer, tudo não afeta a cabeça poluída dos idosos, que estão apostando tudo nesse novo governo liberal, que pretende privatizar tudo por aqui e pagar muito mais por serviços terceirizados, porque não tem competência para gerir. Bolsonaro colocou um maluco na educação, escancarou para o mundo a questão ambiental mal fiscalizada, com a radicalização que coisa de meio ambiente é de esquerda, trocou os ministros da saúde e acabou se envidando, e a população de Porto Alegre está beirando a doideira de eleger um seguidor de Bolsonaro, isso nada tem a ver com o Melo, que é um político tradicional, de campanha, de interesses, mas não esses interesses aí que está prestes a se envolver, com uma linha diferente da briga PP e PSDB, estamos falando de gente que não tem uma conexão com essa cidade. Marchezan massacrou seus funcionários aplicando um rombo na suas atividades profissionais e de valorização de trabalho, não pagou suas reposições, não pagou suas gratificações, alterou seu plano de carreira, retirou inúmeras vantagens que vieram no decorrer dos anos, ele deveria saber que todos que fizeram essa política anteriormente, hoje tem apenas uma lembrança de momentos ruins nas suas vidas, Marchezan foi isso na vida dos funcionários, momento ruim, de doenças, de desgastes, de alteração no seu equilíbrio financeiro e emocional, muitas pessoas dependem dos funcionários, além dos filhos, parentes, a loja da esquina, o agiota, o padeiro, o ambulante e o açougue da esquina, que certamente tiveram esse abate também durante os últimos quatro anos. Nesse momento resta os funcionários se unirem em razão não de uma ideologia, mas sim de uma causa, que é manutenção do seu trabalho, da sua renda e da garantia dos que sustenta já que a ideologia a ser imposta caso Manuela não vença é a de um completo isolamento social, psicopata e esclerosado, com a ascensão dos serviços que não estão mais ao seu alcance e deixando a cadeia produtiva e evolutiva da sociedade muito mais pobre e a margem de uma sociedade entrando perigosamente sob um crescimento elitista e sem mais o domínio do público sobe o privado, Porto Alegre ainda voltará aos tempos em que uma massa que abduzida pela força do poder, vai acabar declinando da permanência e do controle do que não é mais seu.


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