terça-feira, 17 de novembro de 2020

Um reduto de Bolsonaro em Porto Alegre

 De tantos desafios que Manuela tem nessa eleição, é a de concorrer com uma ala radical da chapa Melo, a ala que apoia Bolsonaro. Com a saída de Fortunati, a Prefeitura conseguiu se livrar do atraso que o atual prefeito impôs a paço com aquela administração marca pelo radicalismo e total falta de negociação do gestor em todos os seguimentos, sem falar do golpe aos funcionários e suas famílias, que não estavam preparadas para lidar com aquele revanchismo, já que muitos haviam votado nele, alterando as Leis, não pagando reposições  e outras gratificações previstas em Lei que serão buscadas na justiça e quem puder que pague. Além de tudo isso, a redução salarial com e em vários confrontos de mudança de gestão em relação a "parcerias", Imesf e tudo mais, o prefeito saiu para o funcionário como caloteiro, enganador e outras qualidades que ele impôs a si mesmo. No entanto, o segundo turno acabou caindo nas mãos da chapa de Melo, que tem um seguimento ligado ao presidente Jair, que também tem questões, assim como o atual prefeito, de intolerância, radicalismo e o pior, o ataque escancarado do seu vice aos servidores públicos, o que vai nos dando uma previsão de que os funcionários poderão estar novamente em volta de uma nova onda, não do Corona Vírus somente, mas de disputas, ataques, greves e confrontos sob uma posição definida em relação ao Estado mínimo. A ligação com Bolsonaro, não nos dá outra alternativa de que se ater ao perfil de Mulher, que se estabelece na relação com a administração da cidade, como sendo uma transição para um projeto melhor no futuro, até porque a esquerda esteve 16 anos na prefeitura e só saiu porque Tarso Genro abandonou o projeto no meio da sua administração para concorrer ao Estado, deixando tudo na mão de um desconhecido, Verle. Apostando novamente no orçamento participativo e com uma tendência de trégua com os funcionários, Manuela é a opção para livrar Porto Alegre dessa vinculação ao presidente que não merece maiores comentários aqui, sempre lembrando que com a retirada de direitos e a pouca capacidade de endividamento, os funcionários, que levaram ao incremento de vários comércios e atividade sustentável, não existe a comprovação do que a arrecadação dos pequenos se reduziu durante os últimos com a administração desse confronto, já que a renda e a capacidade de serviço se esvaziou com projetos que enriquecem os grandes e acabam mandando para fora o dinheiro que deveria ser investido aqui.

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