quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Os vices de Melo e Manuela

 Entendo o jornalista, assim como eu, sabemos que a trajetória de Melo não combina com seu vice, ainda mais para quem foi batedor de caixa da CEASA, mas a política tem disso, acabar ou devastar com qualquer sonho se você não se unir com o lado que não tem nada a ver com a sua vida, como sempre acontece, acaba se contaminando e sucumbindo pelo poder, não o de fazer, mais sim o poder de se deixar levar e usar um discurso que lá no início jamais passaria pela cabeça de ter que utilizar um dia. Os liberais geralmente são os radicais, e a esquerda é o comunismo que muita gente nem sabe o que é e em que momento ele realmente teve força. Para misturar o momento de pandemia, onde os liberais e direitistas adotaram uma política melancólica e surpreendentemente de rebentação com a comunidade científica e médica, não teve o meio termo em relação aos seus ministros da saúde. Iniciativa diferente teve o prefeito, percebendo a gravidade da situação adotou uma política de contenção e fechou tudo, diminuindo em muito a infecção por aqui nos vários meses seguintes, não usou isso a seu favor, por que vários seguimentos foram prejudicados, como em todo mundo. A única questão que fica em relação a isso é o efeito Tsunami, o primeiro sinal é o terremoto. Aqui, enquanto o presidente ao qual seu aliado-vice aqui em Porto Alegre era do mesmo partido, dizia que era uma gripezinha, a Itália havia fechado as fronteiras e a China construiu dois hospitais para milhares de pessoas em 30 dias, era o prenúncio do desastre, sendo que países já falavam sobre a máscara e a sua eficácia no combate a transmissão, faltou confiar e perceber que tudo isso poderia ter sido evitado ao máximo com muita informação e com ajuda da imprensa. O prefeito ainda sofreu um pedido de Impeachment por uso da verba da saúde em publicidade, como era um homem de pouca atitude de pedir engajamento pelos acontecimentos, foi levado pelo tsunami também.

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