terça-feira, 10 de novembro de 2020

Re-encontro com Luiza - parte 3

 Perdi o sono...voltei para escrever mais um pouco, talvez você, assim como eu com certeza, precise um horizonte para poder essas ideias em ordem, a gente ia endoidecer, por isso escrevo sobre as coisas, mais sobre relacionamentos. Teve uma época que eu era muito produtivo, a coisa no trabalho ia meio distante e eu escrevia para me isolar daquilo, escrevia paralelamente, eu disse tanta coisa que nem sei se tenho coragem de reler, não queria ser um crítico de mim mesmo.

Os meus amigos são sempre os mesmos, talvez eu seja previsível até, mas agora estou mais acomodado, não tenho mais essa função toda tua, que me parece bem certo, uma vida normal, agitada, com filhas no contexto, o que eleva a uma condição de estar presente e participar de tudo como tem que ser mesmo, a intensidade das coisas é o que nos define nas várias etapas. Eu bem que gostaria de ter mais essa tua sensação de mistura sobre o pensamento, de ter a capacidade de analisar e achar sobre o que está sendo feito por ler um livro ou ver um filme, eles devem ter o poder de nos fazer melhor daquilo que é possível, não com um senso crítico, mas com essa possibilidade, de ventilar uma mudança, de querer tentar se melhor, a questão é de ter coragem de sair do conforto, por isso que falei desse filme gravidade, ele mostra isso. Às pessoas não ligam para isso, pois não se sentem daquela forma, eu acho, ou fogem do que o filme realmente quer dizer. Aquele filme Refém da Paixão também fala sobre isso, de amor também, o que torna melhor a leitura do contexto, faz nos ver sob um olhar investigativo e de aplicação de personalidade, até de salvação. Eu sei, pareço meio doido falando assim, os filmes me marcam pelo que a gente vai se encontrando por ali e vendo o que isso tem a ver com a gente, mesmo que seja apenas uma história.
Falando em Carol ainda, amo aquela atriz, eu vou ousar mais ainda contigo. Tem um filme alemão, Triângulo Amoroso, do diretor Tom tivker, de 2012, se não me engano, eu vi no cinema, esse tu tem que ver sozinha, crianças fora, esse filme não me agregou nada, mas ele é marcante, apenas para mostrar sobre o que existe em termos de relacionamento, tudo muito doido, eu nem deveria indicar para ver, mas quando estiver sozinha e isolada do mundo assiste, ele pode fazer entender de que determinadas situações as portas devem estar fechadas e trancadas ao mesmo tempo, e que ousadias devem estar restritas ao nosso mundo apenas, dentro do nosso universo.

 

Maria Madalena, uma mulher a frente de uma época. Eu conheci uma amiga beata, ela estava estudando teologia, fazendo o curso, igreja Luterana, ela que me fez estudar mais sobre Jesus Cristo e ver o filme, fiz até alguns trabalhos com ela para ajudar. Eu tenho alguns ensinamentos sobre a bíblia, que me permitiram entrar mais numa época e numa faixa muito pouco explorada por mim mesmo. A gente viajou algumas vezes, para conhecer o campus e que tipo de trabalho se esperava daquela missão. O filme é empolgante e define o papel da mulher desde aqueles tempos e o significado do seu poder e a sua alma, eu já fui taxado de machista, logo eu, pelas minhas exigências em relação a respeito e admiração, nem sempre a gente consegue isso, até porque deixa outras coisas tornarem isso muito distante. Eu falo disso em relação ao amor impossível e idealizado que nunca está onde colocamos, como dizia o poeta. É tanto para falar sobre isso que agora o melhor a fazer é ir dormir. Boa noite.

 

 


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