Martha Medeiros comemora aniversário no terraço do hotel Yoo2, no Rio de Janeiro

Ao lado do namorado, Daniel Petry, escritora recebeu amigos como Lilian Cabral, Cissa Guimarães, Ernesto Piccolo e Ana Beatriz Nogueira Nelsonpoa: Martha Medeiros escreve muito, mas diz pouco em relação a sua vida pessoal, principalmente dos namorados e dos romances vividos tão intensamente que acabaram por um fio, vai saber. Fui fã da Martinha durante anos, dei seus livros de presente, por que sempre cambiam para alguém que necessitava, era uma capacidade de se transformar nas pessoas e aderir aos seus sentimentos mais complexos, nem eu seria capaz de tanta tempestade de ideias e de dizer como fazer e não fazer ou porque fazer e principalmente, relatar o nosso pensamento em papel e transformar aquilo que estava nos sufocando por dentro em nosso desabafo, era essa a sua missão. Depois de muio tempo fiquei sabendo que ela não tinha uma espiritualidade de acordo com a maioria dos seus leitores, deixei de ler e acreditar no que ela transmitia e passei a ocupar a minha coluna por Lya Luft, Dr. Camargo e outros que me pareciam muito mais próximos a mim, representavam não uma decepção, mas um caminho a ser lido e entendido, mesmo que não fosse da mesma linha de fé. Esse pessoal que é da sua linha de marketing mostra o quanto ela é importante e continua cativando amigos e pessoas com sua representatividade. Eu gostaria de escrever de uma forma tão limpa quanto a dela, mas isso seria quase que impossível, eu tenho um passado que me condena e uma leitura que não se ajuda em quase nenhum ponto para me fazer um verdadeiro escritor de auto-ajuda, eu escrevo porque por um momento, achei que o mais importante depois de ficar engessado no universo paralelo eu ainda tenho esperança de deixar uma vasta gama de sentimentos que me mostram em vários pontos desse espaço de tempo, a procura de um retorno no exato momento em que me vi andarilho de mim mesmo.