sexta-feira, 24 de novembro de 2017

"Prefeituras não têm dinheiro para nada", diz presidente da Confederação Nacional dos Municípios

Paulo Ziulkoski afirma que a crise se agravou e compromete serviços públicos, como a saúde e a educação.

Nelsonpoa: O grande problema é que no ambiente político, se faz doação com o chapéu dos outros, e esse é o grande problema. Isso não quer dizer que quem administra mal as suas finanças, administra  mal o numerário de seu trabalho, são coisas completamente diferentes. 
A grande verdade e realidade é que quem administra, primeiro não tem controle sobre seus gastos e não tem um critério sobre o que gere. Utiliza a inexigibilidade e a urgência como fatores de incompetência nas suas negociações. 
Quando o prefeito entrou, ele entrou com esse olhar, sobre os contratos que estavam sendo realizados e a sua imediata renegociação, depois conseguir que seus olheiros encontrassem outros focos de intervenção que dariam economia sob certos aspectos impressionantes. Dessa forma, o gestor público, teria condições sobre outros olhares entender os procedimentos que poderiam trazer novas formar de encontrar economia nos processos como um todo.
A questão aqui não é essa, as prefeituras estão no caos porque administram mal os seus recursos, fazem doações com chapéu dos outros, querendo mostrar que quando chega o recurso na sua mão, acaba gastando ele de forma e em projetos que não agregam em nada no seu conteúdo real, ou seja, em vez de terminar uma creche que não veio da sua gestão, ele prefere construir uma nova que também acabará não sendo terminada e nenhum das duas casas terá sequer alguma pessoa formada nessa direção, formando um ciclo cada vez maior de dívida e de não aproveitamento das pessoas, que não geram emprego e não gastam. Outro exemplo clássico é os investimentos em mobiliário e bens imateriais que são decididos por mera ação de vaidade, uma cadeira que custa 1.000 vezes mais, um banheiro que é a réplica de um estado conservador e baseados no Império Romano, como se o administrador fosse voltado para aquele tipo de decisão, tantas são as coisas nesse sentido que seriam possíveis numerar todas através dos funcionários que se aposentam, pedindo que cada um conte a sua história sobre o mal uso do dinheiro público.
Além disso temos a questão política, a questão voltada para formação e o perfil que poucas pessoas tem para manter seus investimentos com pulso firme e com cobrança de responsabilidades.
Como mudar essa anarquia voltada para o setor público, além da questão da fiscalização e da má gestão voltada para área política? Existem ações que precisam ser implementadas e premiadas, entre os funcionários ou de fora, com prêmios e troféus, que não importem em consultoria vindas de fora e cobrando horrores para implementação de políticas equivocadas que não agregam valor. A constante prática de furtos, roubos e negligenciamento não encontram a devida certeza de que todos os processos podem ser alvo de reavaliação de processos e de certezas de economia através não de comprovações, mas sim de autorizações que estejam de acordo com o que se pode encontrar de maneira a realização não de economia, mas sim de aproveitamento dos valores em condições mais favoráveis naquilo que realmente é imprescindível.

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