terça-feira, 21 de novembro de 2017

"Não tenho vergonha de ter sido homem", diz economista americana que mudou de sexo

Deirdre McCloskey, que já foi Donald, esteve em Porto Alegre para a conferência de segunda-feira (6) do Fronteiras do Pensamento



"Onde quer que aterrisse em suas andanças pelo mundo, a americana Deirdre McCloskey provoca, além dos debates sobre economia e história que fundamentam sua sólida carreira acadêmica, uma discussão paralela. O motivo: Deirdre, conferencista do Fronteiras do Pensamento na última segunda-feira, já foi Donald, homem casado por três décadas e pai de dois filhos que resolveu assumir, aos 52 anos, sua identidade feminina, submetendo-se a uma cirurgia de redesignação sexual e terapia hormonal."

Nelsonpoa: É um sentimento dúbio, como seria possível? Provavelmente porque a mulher dele devia ser muito boa de cama quando eram jovens, certamente ele não sentia a necessidade de se descobrir de outra maneira. Na verdade, todos tem uma fase que enjoam de tudo e de todas, por vários motivos e se procuram outra formas de prazer e de poder, quando se perde o brilho sobre aquilo que se tem. É a capacidade do negativo entrar para dentro do cérebro, através de imagens, despertando o que existe de pior dentro de você, mas mesmo assim, você tem a capacidade de lidar com o seu melhor, transformando no pior que os outros passam numa situação um pouco melhor, como forma de diminuir o impacto que essas pessoas excluídas acabam tendo que se mostrar durante um espaço de tempo considerável. Tudo em troca de prazer e de uma possibilidade de se conhecer melhor, é um turbilhão de hormônios, misturados a pensamentos e desbravamento de ideias que não parecem claras até que tudo acabe com o que você tem de melhor, porque tudo tem um preço, essa é a grande verdade. Eu poderia escrever horas e horas sobre isso e transformar o que já vi e vivi como forma apenas de literatura do auto-conhecimento e auto-ajuda, mas de pouco ou nada serviria se você não tivesse a sua capacidade de entendimento e compreensão ajustada a que isso é apenas ou somente uma forma de transpor a linha do imaginário, sem poder expor a vida real sem acabar por enterrar um passado que irá lhe transformar em aberração. Se você não interpretar os seus sentimentos e as suas alienações, jamais fará a descoberta sobre si mesmo e sobre os outros.

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