terça-feira, 31 de outubro de 2017

O que o prefeito Markezan não imagina que vai acontecer com o salário de seus funcionários

Inexplicável sensação de insegurança do comércio e das várias conexões mercantis que são viabilizadas tão somente pelo pagamento dos salários dos servidores, e isso faz a dimensão de que vários terceiros trabalham com o pagamento dos funcionários municipais. A questão referenciada pelo desconto do regime ou do não pagamento do regime para alguns casos e por final, podendo se usar esse tipo de situação numa contra mão ou num poder de barganha com a produtividade ou até mesmo do apoio político a quem vai se reeleger ou até mesmo num projeto que se deseje aprovar, através de ameaças e outra formas de pressão, por isso que o regime ele é democrático e nessas condições, ele não permite que interesses políticos e de pessoas com seus projetos pessoais, ataque os funcionários que através de concurso executam suas atividades sem que essa interferência de fato ocorra.
O que o prefeito não deve saber é em relação aos CONSIGNADOS e os empréstimos que são descontados em folha. Que a redução salarial vai impactar a vida da maioria dos funcionários, porque quase todos eles estão vinculados aos chamados empréstimos sob a margem de segurança de 30%. que é o máximo que o Município ou a Prefeitura vai poder retirar das suas contas. Fazendo a proporção, podemos entender, que se um empréstimo tem uma margem de R$1.800,00 para o desconto e o salário é de R$6.000,00, 30% desse valor é os exatos R$1.800,00, ou seja, se o salário houver uma modificação, para menos de R$ de 6.000,00, esses R$1.800,00 não entra mais, quem sofre o penalti é o agente pagador, que deve se valer do seu seguro para continuar pagando o referido empréstimo. O que ocorre a partir daí? como o agente financeiro vai buscar esse valor de volta? Como vai o servidor pagar um valor já que teve o seu salário reduzido? Vamos imaginar que dos 25.000 servidores, 20.000 tem consignados, que mesmo renegociados, talvez não atendem nem 10% das possibilidades de pagamento. Além dos consignados, existem as financeiras, as cooperativas, que não terão essa possibilidade de rever os valores emprestados, sem dizer que esses valores poderão não estar mais disponíveis no mercado para empréstimos, todo o sistema financeiro e a capacidade de adimplência dos funcionários ficará negativado no mercado, ocasionando com isso apenas o uso de forma física e do cartão de débito. Se o banco ainda tiver as contas e os empréstimos sendo pagas e perder a licitação de venda de folha de pagamento, o sistema como um todo será considerado um verdadeiro caos financeiro e o Prefeito vai ter que pedir asilo em outro local.
Seria muito mais racional a realização de um Refis.

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