sábado, 16 de setembro de 2017

Os 5 que me acompanham

Pois então, nos últimos textos escritos, foram sempre 5 os que me liam diariamente, sei lá porque esse número, deveriam ser 7, o meu número da sorte. Eu gostaria de falar sobre eles e explicar algumas coisas em relação ao que pudessem ter certeza de escrever é uma coisa, ser lido é outra, preferia ter essa capacidade de poder e conseguir ler mais, a grande verdade é que leio pouco, mas é que uma coisa vocês não sabem, aos meus 13 anos eu li muito, eu tinha que fazer trabalhos de ciências, que eram verdadeiras obras de arte, de pesquisa, de dedicação e de iluminação dos nossos contextos que seguiam a vida da frente, eu só não sabia que a gente precisava continuar despertando esse interesse para quando a gente ficasse desempregado, por exemplo, a minha limitação era baseada em computadores e aquela capacidade inventiva e criativa que eu tinha, já tinha se sumido, nos bares, nas festas, nas noitadas, foi uma grande oportunidade de perder tempo e não ter a capacidade de limitar o meu corpo ao que a minha mente pretendia. Eu sei que quando fui fazer uns testes eu acabei percebendo que eu não era mais o mesmo e que eu não sabia o que tinha que fazer, eu nem entendia de fato o que estava acontecendo, eu me vi sem saída. De qualquer forma eu tive a capacidade de um dia, numa empresa que tinha o Araújo dos Dias Eram Assim, que me mostrou que estava na hora de tentar uma coisa diferente e através de uma máquina de escrever eu consegui chegar aqui onde estou hoje. Eles me pagam a minha pensão e eu pago as contas, gostaria de dizer aos 5 que um dia conheçam a minha história real, de como a partir de uma determinada idade a gente resolver recomeçar, como se nada tivesse acontecido, mas que apenas o registro não é o suficiente para se ter a noção completa dessa história, que ainda podem ter muitos e muitos capítulos.

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