quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Governo volta a falar em possível liquidação da Infraero

O desmonte da INFRAERO, uma empresa considerada de grande capacidade financeira, de liquidez, rentável e de investimentos sob vários negócios que a mesma realizava na sua linha de atividade, é lamentável. Historicamente a INFRAERO vinha estruturada de hierarquia militar, comandada com mãos de ferro, com um controle operacional e administrativo de invejar qualquer empresa da iniciativa privada. As concessões sempre foram realizadas sob fiscalização da INFRAERO e sua política de austeridade era tida como uma válvula de escape para os governos, que não conseguiam investir nos aeroportos aquilo que tinha a capacidade de arrecadar nas políticas financeiras e de controle operacional da empresa. O Leilão, a concessão a iniciativa privada, era a alternativa para colocar a mão num dinheiro fácil e que jamais será reposto da forma como tinham quando estava nas mãos do próprio governo, que não tem capacidade para gerenciar as suas próprias contas. O sítio aeroportuário, fonte de arrecadação em praticamente em toda extensão do território brasileiro, acaba se tornando uma empresa que prestará serviços ou será liquidada e entregue a quem terá a capacidade de ter um rendimento incomensurável durante o tempo que durar a concessão, prorrogável, que certamente é um número incomparável ao valor que vale a empresa e o que ela representava no contexto político, social e econômico, essa operação quando realizada apresentava riscos, assim ocorreu com várias privatizações no país e que deixaram alguns estados, assim mesmo, completamente falidos, mendigando acordos junto ao governo federal, pois ninguém sabe aonde foi parar o dinheiro arrecadado, pois só se fala na crise e em venda de emendas parlamentares nesses tempos, coisa que não vemos quando entramos num avião, porque o que acontece na área interna de todo o sítio aeroportuário não passa no menor pensamento do passageiro, que apenas reclama do preços do pão de queijo e do cafezinho e não sabe o que de fato ele acabou de entregar nas mãos de quem pensa além do lucro e no cumprimento de um contrato com investimentos que não fazem diferença nenhuma no preço final da concessão. Os casos que as concessões não deram certas necessitam não de um estudo de caso, mas sim um interpretação qual o modelo adotado para que esse tipo de negócio tenha acabado numa pista de pouso, sem freios.

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