sábado, 10 de agosto de 2019

Rossandro Klinjey, psicólogo: "O sofrimento e a frustração têm caráter pedagógico"

Gosto do Rossandro, principalmente quando ele fala do papel dos filhos e o que eles representaram em determinado momento na vida de ambos. Ele bem que poderia resumir no final...tantos aspectos abordados. Essa ideia de o filho ter que passar por aquilo que nós passamos é completamente descabida, tudo tem limite, em todos os sentidos, o problema é que as pessoas não consegue interpretar corretamente o sentido das coisas em geral sobre esse assunto. Meu filho não passou o que eu passei e sempre digo para ele que foi tratado a "pão de ló", ele teve tudo de melhor por um motivo claro, ele deu o resultado esperado, se tem algum trauma, que vá se tratar mesmo, e tomara que o psicólogo dele me chame para "conversar". O problema é que você cria um filho de uma forma, e "os outros", até os parentes, tratam de outro e ainda te acusam de ser autoritário, quando eles mesmos não olham para o seu umbigo, brigam e se esbofeteiam na frente deles. Eu tratei meu filho com "faz favor" e eu gosto de respeito e obediência. Logo, para Rossandro estar dizendo uma coisa dessas é porque a situação aí fora está bem ruim.
A gente perdoa a mágoa, mas a traição da alma é quase impossível, e nem cabe a nós julgar e fazer qualquer tipo de avaliação, a nossa vida é muita corrida, um dia, lá na frente, no juízo final, alguém vai acabar se dando conta que poderia ter sido diferente, e se não foi, é porque nós mesmos não fomos perdoados, mas existe sim uma forma de encontrar a redenção, através de Deus, ele é o caminho a verdade e a fé.
Acho que podemos sim dizer o que minha mãe dizia, um dia essa casa será sua, vigiar, suspeitar, verificar é o que deve ser feito, invadir a privacidade não, todos temos os nossos segredos e gostamos dele muito bem guardados a sete chaves, o que é do Homem o bicho não come, é o que diz o ditado, logo, confie, com cama de casal, TV, ar condicionado, o melhor para uma vida boa, ele tem a liberdade de ir e vir, desde que não invada a privacidade dos pais e dos outros na volta, as regras são definidas na evolução do filho como pessoa, e do tipo de educação que você eterniza para ele, você tem que ser o exemplo bom, e o ruim a gente justifica e explica porque eles são necessários.
Quanto ao suicídio eu sempre disse ao meu filho que tem um jeito para tudo, só não te mata, ironicamente falando, acho que os sinais se alguma coisa está errada vão aparecendo; quando aparece a frustração e o choro, só existe uma forma de resolver, é encarar de peito aberto, assume a falha, pede desculpas e vai de novo, aprende com o erro, e saí dele como entrou, com apoio de que se der errado, os pais estão juntos e misturados.
A gente tem que aprender a ser infeliz também é muito, mas muito um reflexo de querer encontrar saída onde não tem, felicidade é um estado de espírito a gente sabe disso e a gente só consegue ser feliz se as pessoas que estão na nossa volta estão felizes, aquelas que a gente ama e admira, muitas passam por coisas que não são fáceis de se submeter, caminharam passos largos, mas o nosso entendimento é que se nos tentam fazer infelizes é porque a provação em cima daquilo é necessária, e para ser feliz sempre existe a saída máxima, o encontro com Deus, oração, a fé e a sabedoria da aura iluminada, para que não acredita vai essa mensagem, o seu Deus está interiorizado dentro da sua alma e do seu destino, reconheça através do seu auto-conhecimento, procure a resposta que ele vai aparecer na hora certa, tenha fé, você não é a resposta para tudo.

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