sexta-feira, 6 de setembro de 2019

As mentiras que as pessoas contam

Julgar as pessoas exige uma dose de todo esse poder de conhecimento, sobre filosofia e análise comportamental, às vezes até a astrologia é necessário consultar para procurar entender que tipo de pessoa age dessa ou daquela maneira e em que tipo de ambiente, como no trabalho, onde pessoas tem uma capacidade de interagir com todo tipo de personalidade para se manter num estado de hibernação para não se mostrar o que realmente é, por isso se socorrem de terapeutas, de remédios e de todo tipo de ajuda para se considerar uma pessoa normal diante de pessoas muitas pouco normais, mas que fingem ser dessa ou daquela maneira para não poder ser vista como realmente é. Isso só se consegue através de muito estudo, de "devoração" de livros, muitos cursos e grande capacidade de formar conhecimento de conduta, para então ter a capacidade de julgar, interpretar as pessoas e tentar entender porque elas são dessa ou daquela maneira. Imagino que seja uma tortura ter que suportar os falsos, os superficiais e os doentes da alma e das suas ingerências sobre a sua própria personalidade muitas vezes doentia e de poucos recursos, sem apoio, sem restrição de suas manias, egos, defeitos e vícios que acabaram adquirindo no decorrer da vida, por vários motivos que acabaram sendo levados a fazer ou dizer aquilo que demonstram no dia a dia. O grande problema quando se enxerga demais é que se chega a um momento que nos superamos com todo o conhecimento e exploração a exaustão de querer entender e ser diferente deles, a conclusão que não se pode fazer é... nada! Ou muito pouco, mesmo que na terapia, se conhecer melhor não é a garantia que a pessoa vai ser diferente, às vezes demora anos para encontrar alguma chave que possa abrir alguma porta, mesmo assim não é a garantia que vá funcionar, quem encara uma depressão consegue, a muito custo mesmo, através de remédios, conseguir suportar a pressão e passar a conviver novamente com aquilo que não se tem controle, a doença da alma e de tudo que a psicanálise nos oferece como saída. Quando se está acima, o julgamento acaba ficando em cada momento, em cada pessoa, em cada espaço temporal, enquanto vemos o crescimento desenfreado de tudo percebemos, as pessoas continuam lá, paradas a procura de respostas que não sabem e não entendem, continuam as mesmas, não evoluem, apenas através do rompimento e de uma grande onda de transtorno bilateral para poder exigir que a mente modifique ou crie um espaço de comunicação, criando então uma nova possibilidade de ver o mundo ao seu redor como de fato ele possa se tornar, ou seja, quando se quer modificar uma pessoa que tanto lutou para continuar sempre como significa liberar a fronteira do pensamento de uma forma tão excelente, que a pessoa consiga enfim, se tornar uma pessoa melhor.

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