quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Além de estátua, Renato pode ganhar estrela na bandeira do Grêmio

Por essa ninguém esperava, nem eu. Somente Everaldo teve essa capacidade, uma jogada de marketing perfeita em tempos hoje de Aranha. O Grêmio deveria ter usado mais na mídia aquela questão que envolveu o Aranha, que acabou tomando dimensões de ódio e desafeto a um jogador de futebol aqui em Porto Alegre. Caso parecido somente com o de Ronaldinho Gaúcho, que o pessoal não quer vê-lo nem pintado perto da Arena ou até do antigo casarão. Uma pena porque ficou a falta de várias coisas a uma pessoa que não tinha personalidade suficiente para se impor junto as pessoas, deveria ter contrato uma pessoa para crescer como pessoa e como ser humano. Esse texto nem é para falar sobre Renato que merece a letra numa das músicas da Geral, do Homem Gol. Renato foi polêmico, mas como nós mesmos, com o tempo a gente vê que o amadurecimento é inevitável, a gente só não arruma quem não quer ser ajudado e ponto. O tempo é implacável com a gente e com quem não quer entender que os sentimentos são muito mais profundos do que mágoas infantis, quem não gosta da gente é porque não presta e quem não presta não merece a nossa atenção. Às vezes não queremos estar em alguns lugares porque a gente não precisa lidar com alguma coisa que nos incomoda, hoje vejo que não temos a necessidade de presenciar isso, mas podemos ser coerentes no tratamento com as pessoas. Ainda sobre o caso Aranha, eu estava naquele jogo, e a intenção do modesto goleiro do Santos naquela época era apenas fazer tempo, coisa que todo jogo tem, e acabou tomando proporções e projeções maiores que o necessário, acabou com a vida futebolística de uma menina que como todos nós gritava macaco como poderia gritar qualquer coisa, assim como a torcida grita nos hinos da Geral, eu mesmo teria que me entender com a minha cor, não que eu precise de uma bandeira na minha sala de estar, mas eu precisaria de uma retroinspecção porque a vida toda fui chamado, carinhosamente, de negão, e acho, que tenho um grande possibilidade de em algum momento da minha história realmente ter sido e não me lembro qual.

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