quinta-feira, 1 de junho de 2017

Prof. Ari Riboldi Festas Julinas?

Festas juninas: Celebradas no mês de junho, sendo dia 13, Santo Antônio; dia 24, São João; e dia 29, São Pedro. São festas de santos populares da Igreja Católica. Foram cristianizadas ainda na Idade Média, pois já existia a festa pagã do solstício de verão, que marcava a proximidade das colheitas. Realizavam-se sacrifícios para afastar as estiagens e os males sobre os cereais. Já havia também a tradição da fogueira, com danças de alegria pelo anúncio da chegada de meses de abundância. Essa festa pagã era comemorada em 24 de junho, mês cujo nome é uma homenagem à deusa Juno. Por essa razão, é um equívoco falar-se em festas "julinas", mesmo que aconteçam no mês de julho, nome que homenageia o imperador Júlio César. Se assim fosse, o adjetivo adequado seria festas "julianas", lembrando Júlio César. Apesar do engano e da impropriedade, o uso vem se consagrando e as festas "julinas" (que na prática são as juninas adiadas para o mês subsequente) são anunciadas na fala e na escrita, até no meio mais formal. Fale e escreva corretamente: Festas juninas, julinas As festas juninas recebem esse nome porque ocorrem no mês de junho. No entanto, junho origina-se da deusa Juno, esposa de Júpiter e mãe de Marte. Festas juninas, no sentido original, eram festas pagãs em homenagem à deusa Juno. Assimiladas pela tradição cristã (festa de Santo Antônio, São João e São Pedro), ocorrem no mês de junho. Por isso, não se pode falar em festas julinas - se fossem transferidas para o mês de julho. Serão sempre festas juninas (da deusa Juno), mesmo que proteladas para julho, agosto. Significa que é errado dizer "festa julina". Se houvesse, seria "juliana", em homenagem ao imperador Júlio César, pois o mês de julho é uma homenagem ao mesmo. Se assim fosse, a festa de agosto seria "augustina". Conclusão: as festas juninas podem ser feitas em junho, mês indicado, ou em julho, agosto, mas sempre se chamarão juninas. Exemplos: A escola celebrará festa junina no próximo sábado. / Em razão das chuvas, a festa junina da comunidade foi adiada para o primeiro sábado de julho. Ditado popular Bola para o mato que o jogo é campeonato Aplica-se no futebol, quando os jogadores de um time chutam a bola para qualquer lado, preferencialmente para bem longe, para fora do campo, na tentativa de impedir que o adversário jogue. A tática é empregada na hora do aperto, durante a pressão do time oposto, para garantir o placar favorável, em vitória apertada ou empate vantajoso. A frase surgiu no tempo em que os campos de futebol localizavam-se em áreas abertas, próximas a banhados, rios e matos. Como não havia bola para reposição – a única existente era a do jogo -, o tempo transcorria até que ela fosse resgatada e voltasse para o campo para o reinício da partida. Hoje, os estádios têm cercado de proteção, gandulas para a reposição imediata e bolas de reserva para o jogo não sofrer a mínima interrupção. Emprega-se a frase, de forma simbólica, para outras circunstâncias da vida, sempre que alguém recorre a subterfúgios e artifícios para impedir que os demais atuem com lisura e presteza, tentando atrapalhar ou retardar o seu trabalho. Ari Riboldi participa de programa de televisão O professor Ari Riboldi, servidor da Secretaria Municipal de Educação (Smed), participou, em 19 de maio, do programa Todo Seu, apresentado por Ronie Von, na TV Gazeta de São Paulo (SP). Na oportunidade, Riboldi explicou a origem de alguns ditados e expressões populares da Língua Portuguesa. Para acessar a entrevista, clique aqui. Nelsonpoa:Eu sempre fui dessa teoria, bola pro mato. Uma vez joguei uma bola em cima do Kastelão Menino Deus, o supermercado e tive que ir buscar...coisa de louco, pior do que isso, era descer de lá, coisa incrível, como é que eu tive aquela capacidade...de qualquer forma, eu me senti privilegiado por fazer parte daquela zona e do pessoal do colégio, já que o pessoal da Barbedo era muito ruim de negócio. Eu tenho muitas histórias de futebol para contar, de qualquer maneira, isso poderá ser feito em momento oportuno e não tenho medo disso, só queria que constasse que futebol era a minha especialidade, o vôlei também, embora raramente jogasse, o handebol participei de campeonato, basquete eu até sabia onde ficava a cesta, mas a bola era muito pesada...de qualquer forma, eu ainda acho que tudo que acontecia naquela época talvez não poderia ser vivido da mesma forma hoje, momentos e situações diferentes e com pouca envergadura. Eu sempre gostei das festas juninas porque me traziam lembranças e expectativas que poderiam gerar uma variedade de sentimentos em relação às pessoas que participam da festa com espírito de presença emocional, compartilhando a sua própria vontade de se sentir presente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente, se você tiver coragem...