terça-feira, 6 de junho de 2017

A cabana

Eu diria que foi esse filme que me chamou, e finalmente consegui vê-lo e o vi sozinho, cheio de emoções, ainda bem que tinha levado o lenço, ele fala de alguém que precisa se reconciliar consigo mesmo, talvez seja o meu caso, não sei, mas foi importante vê-lo e não achar que ainda estou preso naquele mundo paralelo e de que fui vítima da situação do bairro Santa Cecília, de onde a gente viu que quase fomos levados a um final não previsto nas escrituras sagradas, não por mim, nem sei como Deus me tirou de lá, mas acho que eu estava lá por algum motivo, provavelmente para salvar uma família que tinha um futuro maior pela frente. Eu de fato não entendi aquilo, mas hoje acho que fui salvo, porque foram dados vários avisos para aquela situação e eu acho que o traumatismo daquilo me leva a pensar no filme. A pergunta seria: e se eu pudesse falar com Deus, como ele me trataria? E seria eu alguém especial, pelo tipo de aliança que eu fiz? De que por isso eu poderia ter mais uma chance de me recuperar em reação aos acontecimentos do passado? Eu sempre fui do bem, e procurei sempre ajudar as pessoas de uma forma diferente, eu acabei mesmo talvez tendo um novo horizonte pelo meu passado em relação a isso. De qualquer forma, assim mesmo, eu teria que ter uma forma de saber mais sobre isso, de como me conectar melhor e de como obter respostas e como posso fazer isso sem ferir ninguém, apenas sendo eu mesmo, trocando os gestos e mostrando a ele a forma de recuperar o terreno perdido e encontrar novamente o elo perdido, poder ajudar de uma forma que fosse mais simples e mais direta, eu queria mostrar uma nova forma de converter tudo isso em fé.

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