Realmente o futebol nos causa algumas surpresas e uma delas foi a de quem poderia imaginar que o Renato sairia do comando técnico do Grêmio antes que o Falcão do Inter. Na verdade o Renato saiu do Grêrmio naquela derrota no Grenal da decisão do campeonato gaúcho, depois de uma vitoria arrasadora no Beira Rio. O Grêmio já havia perdido com aquela situação do Borges cobrando o penalti lá na torcida (no primeiro grenal) e sendo expulso na Libertadores. Não teve sorte com a questão do Jonas e ainda com a lesão do André Lima. Aquele título não foi tão comemorado no Inter pela forma como aconteceu, mesmo revertendo o resultado. Aquele campeonato era importante para os dois times, tanto que ambos abriram mão da Copa Libertadores. O que se viu depois foi o que acontece sempre aqui no Sul, a imprensa corneteira mandando ver na dupla. Renato é um ídolo incontestável, assim como Danrlei, Dinho e tantos outros que escreveram seu nome na história do Grêmio, esses estão na calçada da fama. Como técnico, Renato é um motivador, entende de futebol porque jogou muita bola, chegou como técnico com o Fluminense na final de uma Libertadores, mas perdeu. Depois o que se viu foi a mesma sensação depois daquele grenal, não teve mais pulso para segurar o seu "Grupo", que era intocável na sua forma de comandar, no entanto em campo ele expunha muito a sua "equipe" junto ao público, ou chutava garrafas, ou a grama ou xingava demais seus comandados, nesse ponto talvez fosse pior que o Roth. Sem comparações é claro, Roth foi vaiado em todos os jogos do Grêmio e Renato foi aplaudido em todos eles. Renato é uma lenda viva. O Grêmio agora lança Julinho Camargo para o mundo, dizem que é um estrategista, como dizia o capitão Nascimento, estrategy em Francês. O Grêmio que já lançou Felipão, Tite, Mano Menezes, Cuca, Adilson Bastita, certamente há de lançar mais um, agora Julinho, que como ele mesmo diz já estava caindo de maduro, vamos esperar para ver.
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