A discussão que se tinha era sobre a derrubada do muro da Mauá, já existia projeto de concessão do cais Mauá...isso tudo era de uma previsão matemática, se já houve uma enchente em 1917 e outra em 1941, quando teríamos a próxima? Ocorreria a partir de 1965, no entanto, ela só ocorreu em 1924, 83 anos após a grande enchente de 1941. Passados todos esses anos, Marchezan e Melo, desprotegeram a cidade...como assim?
- Em 2018 e 2019, engenheiros do Dmae observaram problemas estruturais nas casas de bomba 17 e 18 (ao longo da Avenida Mauá) que permitiriam o refluxo de água em caso de cheia.
- Após vistorias realizadas em 2022 e 2023, Dmae e empresa contratada tinham conhecimento das más condições de conservação das comportas.
- Entre 2013 e 2014, o DEP contava com cerca de 200 servidores. As atividades do extinto órgão, quando assumidas pelo Dmae, passaram a ser exercidas por aproximadamente 90 funcionários.
- Entre 2019 e 2024, período em que o Guaíba avançou três vezes sobre a cidade, a equipe de proteção contra cheias foi composta por apenas um servidor do cargo de engenharia.
- A carência de servidores foi igualmente apontada no Dmae. O percentual de cargos ocupados no departamento passou de 49% em 2014 para 28,8% em abril de 2024. Isso significa a redução de 808 cargos ocupados.
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- A carência de servidores foi igualmente apontada no Dmae. O percentual de cargos ocupados no departamento passou de 49% em 2014 para 28,8% em abril de 2024. Isso significa a redução de 808 cargos ocupados.
O relatório do TCE viu os problemas de gestão, ambos prefeitos deveriam ser responsabilidades administrativamente, cil e criminal em relação aos seus atos, mas seria como inocentar aos eleitores que colocaram seus votos na urna antes, durante e depois da enchente.
Neste mandato, até agora Melo enche as paradas de ônibus de internet e espaços de conexão, mas os funcionários são relevados a segundo plano, sem as correções inflacionárias, aplicando ambos os mesmos golpes no servidores, tirando vantagens e aplicando arroxos, não pagando as progressões por falta de dinheiro em caixa. Todos os contratos são realizados com parcerias e que mesmo assim, se necessita reajustar a planta do iptu para arrumar a cidade que ele mesmo desprotegeu.
O quadrilátero foi terminado para um centro falido e com prejuízos financeiros para os investidores, uma cidade burocrática e agora mais do que nunca, presas em apartamentos com condomínios de alta infra-estrutura. O plano diretor nos aponta um futuro para morar fora de POA, o quanto antes para a classe média pelo menos.
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